Após a prefeita Helena Hermany (PP) cobrar da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) que se manifeste sobre o novo aditivo contratual que deve ser assinado com o governo de Santa Cruz do Sul, o presidente da estatal, Roberto Barbuti, disse nessa segunda-feira, 12, que a empresa pode levar mais tempo para analisar o assunto.
A Prefeitura quer que a assinatura ocorra o quanto antes, já que o principal objetivo do novo aditivo é fazer com que a Corsan se comprometa com prazos mais curtos para execução de investimentos previstos no contrato assinado em 2014. Alguns dos prazos originais foram prorrogados nos últimos anos sem autorização da Câmara de Vereadores, o que adiou a realização de obras importantes e suscitou questionamentos quanto à legalidade dos atos.
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Após as crises de falta de água registradas na virada do ano, a pressão para que o cronograma fosse revisado aumentou. Na última quinta-feira, 15, Helena oficiou a Corsan para que se pronuncie em cinco dias úteis. “O município já fez a sua parte e tem pressa”, disse Helena na ocasião.
A declaração de Barbuti foi dada durante uma transmissão online na qual falou sobre a privatização da Corsan, anunciada no último dia 18 pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Questionado se o processo impactaria as tratativas sobre o aditivo, ele afirmou que a empresa quer “sem dúvida” assinar, mas está “finalizando uma minuta mais ampla e isso pode impactar o prazo”. “O potencial impacto no prazo será mais do que compensado pela maior qualificação dos serviços”, alegou.
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Conforme revelou a coluna Tribuna, da Gazeta do Sul do fim de semana, no Palacinho há receio de que a demora seja uma forma de “amarrar” o município para a privatização. A prefeita, porém, não garante que o contrato será mantido.
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