Pouco mais de um mês após serem informadas de que o Natal das Estrelas teria sua verba limitada para 2018, as entidades que representam o comércio, a indústria e os serviços (Caciss) e o comércio varejista (Sindilojas) em Sobradinho correm contra o tempo para viabilizar a realização do tradicional evento natalino. E os próximos dias serão de intensa mobilização dos empresários para juntar, ao menos, o valor mínimo projetado.
Os últimos detalhes foram acertados durante reunião realizada na noite dessa quarta-feira, 17, na sede do Sindilojas. Convocado às pressas, o encontro não reuniu o número esperado de participantes, mas foi um importante passo para que o espírito natalino não seja deixado de lado. “Tivemos o aval dos empresários presentes e foi decidido que iremos buscar o valor necessário e complementar com o que recebemos da Prefeitura”, salientou o presidente do Sindilojas, Vianei Pasa.
Sem os R$ 60 mil que seriam destinados inicialmente para o Natal das Estrelas – o recurso foi realocado para ajudar o Hospital São João Evangelista, Unidade 2 – o Executivo sinalizou com um aporte de R$ 16,9 mil em uma reunião recente. “Trabalhávamos em cima desse valor que estava prometida desde o ano passado. Fomos pegos de surpresa com essa informação”, lembrou o presidente da Caciss, Emerson Torrel.
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Conforme acordado na reunião no Sindilojas, foi estabelecido um teto mínimo de R$ 30 mil que as entidades irão buscar junto ao comércio. Alguns empresários já contribuíram, cada um com um determinado valor. “Esse é o projeto mínimo, mas se viermos a conseguir mais, vamos incrementar. Foi a solução imediata que encontramos”, salientou Pasa. Torrel lembra que a ideia, neste ano, era não bater na porta das empresas. “Agora não há outra opção. É isso ou não teremos Natal das Estrelas”, justifica.
Abertura mais cedo
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Uma das propostas também deliberadas junto aos empresários foi o início com maior antecedência do Natal das Estrelas. O objetivo é abrir o evento natalino no dia 14 de novembro, véspera de feriado, com a chegada do Papai Noel. “Queremos que as pessoas aproveitem mais. Ano passado tivemos muito investimento e pouco tempo para visitação”, recorda Torrel. Para isso, porém, será necessária a contratação imediata de uma empresa para fazer o serviço, o que deve ser definido no começo da próxima semana.
A Casa da Cultura, através da diretora Ingrid Hermes, está auxiliando, trabalhando em um projeto alternativo para baratear os custos. Ele inclui a decoração dos arcos com panos, semelhante ao que é feito na Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul, e também um pinheiro de sete metros, além da iluminação de pontos como a própria Casa da Cultura e o Obelisco da Praça 3 de Dezembro.
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