O passeio de uma família pelo Guaíba, em Porto Alegre, terminou com duas mortes. O candelariense que trabalha como taxista na Capital, Daniel Silvestre de Vargas, saiu com a esposa, os dois filhos e a sogra, Nair Guedes de Vargas, 72 anos, para andar de barco na última quinta-feira, 2. No entanto, a embarcação naufragou e o motorista e a sogra, moradora de Picada Escura, no interior de Candelária, acabaram morrendo.
O corpo de Nair, que estava com coletes salva-vidas, foi encontrado por volta das 9 horas desta segunda-feira. Ela será sepultada na manhã desta terça-feira, 7, no cemitério da família, no Corredor dos Vargas, em Candelária. O cadavér de Daniel, também encontrado nesta manhã, estava a cerca de um quilômetro da sogra. Ele será cremado na Capital. A esposa do homem Roselaine Denise Silvestre de Vargas, 43 anos, os filhos Pâmela Silvestre de Vargas, 19 anos, e Luan Silvestre de Vargas, sete anos, foram localizados com vida na noite de domingo.
A Brigada Militar realizou buscas às vítimas. Foto: Batalhão de Aviação da Brigada Militar.
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O naufrágio só foi percebido no domingo, quando um dos filhos do casal, que havia viajado para visitar a namorada, retornou à Capital. Ele percebeu que a família não estava em casa, viu que o táxi do pai estava na Praia do Lami, de onde partiram, e percebeu que havia algo errado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou as buscas.
O barco de fibra branco, com 6 metros de comprimento, teria naufragado quando a família retornava para a Praia do Lami. Quando percebeu o problema, o taxista conseguiu colocar coletes salva-vidas nos filhos, na esposa e na sogra e se agarrou a um tonel. Roselaine, Pâmela e Luan ficaram boiando por cerca de 12 horas, até que foram parar na Praia da Serrinha, em Barra do Ribeiro, onde ficaram apenas bebendo água do Guaíba por três dias. Eles foram encontrados por um pescador. Os Bombeiros fizeram o resgate de helicóptero. A Marinha abriu um inquérito e vai investigar o caso.
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