A Brigada Militar (BM) regional tem novo comandante. Recém-promovido a coronel pelo comando-geral da instituição, Rodrigo Schoenfeldt, de 48 anos, é o atual chefe do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), com sede em Santa Cruz do Sul. Ele assume no lugar deixado pelo coronel Giovani Paim Moresco, que foi para a reserva em dezembro.
Schoenfeldt é natural de Candelária. Com carreira iniciada em 1994, teve atuação por anos no Batalhão de Operações Especiais (Bope). É graduado em Ciências Militares pela Academia de Polícia Militar. Passou com êxito no árduo curso de Operações Especiais, conhecido por formar os chamados “caveiras”, realizado em Brasília em 2005. Nesse ano também se qualificou como sniper, após concluir o curso de atirador de precisão do Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal.
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Ainda integrou a equipe especializada que fazia a segurança pessoal de familiares da ex-presidente Dilma Rousseff, em Porto Alegre, durante um período do mandato dela. Em termos de ocorrências históricas, o comandante era chefe do então Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e coordenou os trabalhos naquele que é considerado o sequestro mais longo da história do Rio Grande do Sul, que durou 69 horas em Canoas, no ano de 2010.
Entre as tarefas recentes para as quais foi designado, o coronel atuou como comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), com sede em Santa Cruz do Sul, de outubro de 2022 a maio de 2024. Foi quando assumiu o CRPO do Vale do Taquari, com sede em Lajeado, de onde sai para retornar ao Vale do Rio Pardo. A expectativa é de que a transição do posto esteja concluída ao longo da próxima semana.
Assista o podcast Papo de Polícia com Schoenfeldt:
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Marconatto, Michele e Rafael são promovidos
A virada do ano foi marcada por outras promoções na região. Comandante interino do 23º BPM, o então major Cristiano Cuozzo Marconatto, de 45 anos, foi elevado ao posto de tenente-coronel, assumindo de forma efetiva o cargo em Santa Cruz. Além do município, ele já passou por batalhões em Porto Alegre, Venâncio Aires e Rio Pardo.
Em entrevista à Gazeta do Sul, Marconatto salientou a importância do trabalho realizado para baixar uma série de indicadores criminais, e projetou ações específicas para 2025. “Temos alguns desafios, por exemplo, na questão do homicídio, que em Santa Cruz teve aumento. Além de outras situações que causam problemas, como os furtos a estabelecimentos comerciais e residências”, disse ele.
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Como exemplo, o tenente-coronel citou os casos no Bairro Goiás, alvos de reportagem da Gazeta em dezembro. “Vamos intensificar os trabalhos nesse bairro, que tem características peculiares, como ser um corredor de passagem e ter moradores mais idosos e residências abandonadas, o que propicia a ação de criminosos. Queremos fazer um trabalho em conjunto com o Município nessas áreas”, projetou.
“Conheço todas as cidades e as equipes da região, e sei as necessidades. Vamos fazer um trabalho importante e integrado”, finalizou Marconatto.
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Ainda em termos de promoções, a capitã Michele da Silva Vargas, de 45 anos, então comandante da 3ª companhia do 23º BPM, com sede em Venâncio Aires, foi promovida a major e deixa a Capital do Chimarrão após sete anos.
Ela assume de forma interina o subcomando do 23º BPM durante as férias do major Fabrício Broll Zago. Da mesma forma, também foi promovido a major o então capitão Rafael Carvalho Menezes, 42 anos, que é comandante da 1ª e 2ª companhias do 23º BPM. Ambos continuam exercendo as funções no batalhão, até ser oficializada a sua nova designação pelo comando-geral da BM.
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