Por quanto tempo um ícone consegue saciar as expectativas criadas pelos seus admiradores? Esse é um dos principais questionamentos presentes durante a exibição de Coringa – Delírio a Dois. Em cartaz nos cinemas de Santa Cruz do Sul, o filme chega à tela grande cinco anos após o original se tornar um fenômeno global, rendendo uma bilheteria superior a US$ 1 bilhão e 11 indicações ao Oscar.
A expectativa pela sequência da história de um dos vilões mais famosos aumentou com a entrada de Lady Gaga. No papel de Arlequina, alimentou-se que a jornada seria o romance entre os dois personagens. Contudo, é preciso deixar claro: essa não é a continuação que os fãs esperavam. O que não faz de Delírio a Dois um filme ruim. Ele é, acima de tudo, uma continuação do original.
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Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) é o protagonista. As consequências dos seus atos na obra anterior são o fio condutor da narrativa na sequência. Internado no Asilo Arkham, ele precisa lidar com a imagem de herói e vilão criada pelos seus fãs e seus detratores.
A atuação de Phoenix e a direção do filme seguem fielmente o universo apresentado no longa-metragem anterior. É como se não tivessem se passado cinco anos entre os dois, tamanha a fidelidade. De forma ousada e criativa, o filme vai na direção contrária do que se esperava para uma obra inspirada em quadrinhos. Delírio a Dois pode frustrar nesse aspecto, assim como Arthur frustra seus seguidores. Porém, proporciona um espetáculo caótico e autêntico que merece ser visto no cinema.
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