Prestes a começar, o 7º Festival Santa Cruz de Cinema já colore o coração do município. Em meio à paisagem natural no Túnel Verde, bandeirolas laranjas espalhadas pelas quadras mais movimentadas da Rua Marechal Floriano chamam a atenção para o evento. Enormes banners também ocupam as paredes das instalações do Mauá, no Centro, e da Casa das Artes Regina Simonis.
A ideia de embelezar Santa Cruz para o festival é antiga, de acordo com um dos integrantes da comissão organizadora, professor Rudinei Kopp. “O plano de tomar a cidade com as bandeirolas existe desde a primeira edição, mas só conseguimos concretizá-lo agora”, explicou.
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O presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (Siav/RS), Diego Tafarel, da produtora Pé de Coelho Filmes, detalhou dois passos marcantes que possibilitaram incluir os adornos. Segundo ele, os dois demonstram a relevância do festival. “Além de termos condições financeiras para isso, somente os eventos que chegam a um patamar de relevância podem decorar; não é um padrão da cidade conceder esse espaço”, frisa.
Para a agente de Cultura e Lazer do Sesc, Lisiane Camargo, a decoração contribui para a visibilidade do festival, atraindo a atenção dos moradores e de quem visita Santa Cruz. “A cidade está respirando o festival”, afirma.
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Na próxima semana, profissionais do audiovisual (atores, diretores e produtores) exibirão suas obras no telão do auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). As sessões começam na terça-feira e se encerrarão na quinta, 5, sempre às 19 horas.
Estarão presentes representantes de 24 estados brasileiro e do Distrito Federal, a maioria de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Competem entre si na Mostra Nacional, totalizando 18 curtas-metragens. Os vencedores concorrem ao troféu Tipuanas em 12 categorias. Outras três produções santa-cruzenses participam da Mostra Olhares Daqui. Todas as obras serão avaliadas por três juradas.
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A premiação ocorrerá na próxima sexta-feira, 6. Antes, a comunidade poderá conferir na tela grande o longa-metragem InfiniMundo, dirigido por Diego Müller e filmado no interior de Santa Cruz e de Sinimbu. Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade.
O Festival Santa Cruz de Cinema é realizado pelo Sesc/RS, por meio de Sesc Santa Cruz do Sul, Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e Pé de Coelho Filmes. O patrocínio é de JTI, Prefeitura de Santa Cruz do Sul e Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), com incentivo da Lei Paulo Gustavo (governo Federal), operacionalizada pela Secretaria de Cultura de Santa Cruz do Sul, além de apoio institucional da Santa Cruz Film Commission.
Multiartista do audiovisual, Shaiane Giusti, 32 anos, tem sua carreira marcada por trabalhos como fotógrafa, produtora audiovisual, diretora de fotografia, cinegrafista, editora e arte-educadora. Natural de Caxias do Sul, trabalhou como produtora de conteúdo na internet sobre humor, indicações e opiniões sobre o cinema asiático. Em 2021, teve um podcast a respeito dos mesmos temas. Atualmente, estuda Cinema e Linguagem Audiovisual e é coordenadora e instrutora do projeto LABmais do Sesc de Caxias do Sul, que tem como objetivo levar o audiovisual para a vida de jovens que desejam ingressar nessa carreira.
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Atua no campo do cinema, da música, do teatro e do carnaval. Há 11 anos desenvolve pesquisa voltada à cultura popular, sendo uma das fundadoras originais do “Bloco da Laje”. Kaya descreve-se como uma multiartista, produtora e arte-educadora, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e pós-graduada em Pedagogia da Arte pela mesma universidade.
Como atriz, protagoniza as séries Necrópolis, Alce & Alice e Centro Liberdade. Também trabalhou como diretora e roteirista, a partir de seu trabalho com videoclipes. Um deles é Pulso, premiado na categoria de melhor clipe do Festival Cinema Negro em Ação.
Assinou também a direção dos curtas-metragens Odilon Lopez: Essência, Semente e Luz (2021), ao lado da diretora Gautier Lee, e dos curtas Vozes do Silêncio (2022), Ialode (2021). Atualmente, desenvolve como roteirista a série A lenda de Oriki, projeto de ficção de criação sua, contemplado pelo edital do MinC Audiovisual gera futuro.
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Cineasta e jornalista, Ligia Walper atua na área audiovisual desde 1981. Iniciou na televisão e posteriormente trabalhou com propaganda e cinema. Formada em Jornalismo pela Ufrgs, é diretora, roteirista, montadora, produtora, divulgadora e produtora executiva.
Ligia é sócia de Tabajara Ruas na Walper Ruas Produções. Ao lado do cineasta, foi produtora executiva em seis longas-metragens, A Cabeça de Gumercindo Saraiva (2018), Os Senhores da Guerra (2016), Netto e o Domador de Cavalos (2008), Brizola Tempos de Luta (2007), longa documentário premiado no Festival de Recife pela montagem; e Netto Perde sua Alma (2001), pelo qual recebeu o prêmio de melhor montagem no Festival de Gramado e melhor roteiro no Festival do Recife.
Ela ainda dirigiu Edifício Bonfim, um longa de terror ambientado em Florianópolis, no outono de 2023. Ainda realizou curtas e atuou em longas de outros diretores. Na RBS TV, trabalhou em diversos programas como roteirista, montadora, produtora e diretora, incluindo musicais para o Fantástico, com Fafá de Belém, Legião Urbana, Kleiton e Kledir, Engenheiros do Hawaii e outros. Coordenadora do departamento de programas especiais, produziu e dirigiu diversos programas.
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