A Coreia do Sul reportou hoje, 14, sete novos casos de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), elevando para 145 o número de infectados no país, informou o Ministério da Saúde. Catorze mortes em razão do coronavírus MERS foram registradas até o último sábado, 13, na Coreia do Sul, desde que em 20 de maio foi diagnosticado o primeiro caso de contágio do novo coronavírus. Foi um sul-coreano que voltava ao país de uma viagem ao Oriente Médio.
Desde então o vírus tem se propagado a um ritmo rápido, provocando alarme generalizado na quarta maior economia da Ásia. Uma equipe de especialistas da Organização Mundia da Saúde (OMS) que visitou Seul durante cinco dias na semana passada advertiu, ontem, que o surto de MERS na Coreia do Sul era “grande e complexo” e que era esperado o aparecimento de mais casos.
Os especialistas disseram, no entanto, que não foi encontrada nenhuma prova da transmissão do vírus em comunidades fora dos hospitais. O surto também provocou alarme no resto da Ásia, incluindo Hong Kong, que, na semana passada, aconselhou seus cidadãos a evitarem viagens não essenciais para a Coreia do Sul.
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Ontem, um cidadão sul-coreano foi internado de urgência em Bratislava, por suspeita de infeção pelo coronavírus MERS, segundo o hospital universitário da capital eslovaca. Segundo a imprensa da Eslovênia, o homem é empregado de uma empresa subcontratada pela marca de automóvel sul-coreana KIA, sediada em Zilina, no norte do país, e chegou da Coreia do Sul no último dia 3 de junho.
Não existe, por enquanto, vacina ou tratamento para o coronavírus MERS, cuja taxa de mortalidade chega a 35%, de acordo com a OMS. Na Arábia Saudita, mais de 950 pessoas foram infectadas desde 2012 e 412 morreram.
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