Um tricampeão da Copa do Mundo será conhecido neste domingo, 18. A França tenta repetir as conquistas de 1998 e 2018, enquanto a Argentina tenta levantar a taça como em 1978 e 1986. A bola rola no Lusail Iconic Stadium a partir do meio-dia (de Brasília). Desta vez, os protagonistas serão o jovem Kylian Mbappé, de 23 anos, e o consagrado Lionel Messi, de 35.
A França enfrentou problemas antes da decisão. Jogadores foram acometidos pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers-CoV). Dayot Upamecano e Adrien Rabiot perderam a partida da última quarta-feira, 14, contra o Marrocos pela semifinal. Eles melhoraram dos sintomas e voltaram a treinar. Kingsley Coman apresentou quadro febril e ficou afastado das atividades. Os últimos foram Raphael Varane e Ibrahima Konaté.
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O técnico Didier Deschamps acredita que terá todos os atletas à disposição. O meio-campista Aurelién Tchouaméni confirmou que há medidas preventivas na concentração francesa para evitar que o vírus se espalhe. “Estamos mais cuidadosos e há mais álcool gel nas mesas. Esperemos que todos estejam saudáveis para o próximo jogo. É uma final e queremos ter todos presentes”, disse o jogador do Real Madrid.
Na Argentina, o técnico Lionel Scaloni está atento aos perigos da seleção francesa. Nas últimas atividades, testou três formações. A tendência é de uma escalação semelhante à da partida contra a Croácia, para uma proteção defensiva que dê liberdade a Lionel Messi na criação das jogadas. No duelo de 2018, pelas oitavas de final, os franceses levaram a melhor em uma vitória por 4 a 3.
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Ángel Di María está recuperado de uma lesão muscular sofrida no jogo contra a Polônia e pode ser titular. Porém, Leandro Paredes fornece mais características defensivas e por isso deve iniciar a partida. Também não se descarta a entrada de Lisandro Martínez em uma composição com três zagueiros. Papu Gómez corre por fora entre as opções.
Scaloni espera pelo apoio dos torcedores brasileiros. “Esperamos que os torcedores brasileiros estejam com a gente porque seria muito importante para a América do Sul. E tomara que assim seja”, afirmou. Seis vezes melhor do mundo, Messi pode se despedir da Copa do Mundo como campeão. “Não tenho nenhuma dúvida de que é o maior da história. Eu tenho o privilégio de treiná-lo e vê-lo treinar. Há pouco para falar sobre ele. É uma sorte que use a celeste e branca”, salientou Scaloni.
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