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Coordenadoria quer evitar clima de pânico em Santa Cruz

Para evitar pânico na população, a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) informou na sexta-feira, 14, que não há casos suspeitos de coronavírus na região e que os chineses que estão em Santa Cruz do Sul não apresentaram nenhum sintoma que possa provocar suspeita. A coordenadora Mariluci Reis disse que a 13ª CRS trabalha de forma organizada para cumprir o planejamento a ser adotado se houver o registro de um caso com sintomas da doença. Acrescentou que os planos de contingência são utilizados em diversos casos, como dengue e febre amarela, e o coronavírus não é uma exceção.

O Centro de Operações Emergenciais (COE) foi criado no Estado para esclarecer as dúvidas relacionadas ao coronavírus, em conjunto com os municípios, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS). Um boletim epidemiológico é emitido diariamente e pode ser consultado no site. “Não temos a doença no Estado, nem no Brasil. Apenas casos suspeitos, ambos em Porto Alegre. Ainda é necessário aguardar a resposta do laboratório para onde as amostras foram enviadas”, salienta.

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Segundo Mariluci, os chineses que estão em Santa Cruz não apresentam sintomas, como febre, tosse e espirro. A coordenadora aponta que eles têm direito de ir e vir sem qualquer restrição pelo fato de terem sido submetidos a avaliações nos aeroportos pelos quais passaram. “A temperatura deles foi medida na China. Se estivessem com febre ou qualquer outro sintoma no caminho, o Brasil teria sido informado. Todos os chineses ingressam no Estado por Porto Alegre. E não há nenhum caso na capital.”

Ela reforça que os próximos chineses que vierem a Santa Cruz passarão por rigorosos procedimentos sanitárias, da mesma forma que os anteriores.

Quarentena

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A coordenadora epidemiológica da 13ª CRS, Beanir Lara, ressalta que a quarentena é necessária somente em casos de manifestação dos sintomas. “O COE estadual está discutindo diversas questões e será acionado em qualquer necessidade. Há um acompanhamento diário da situação. A epidemia está em constante transformação, e os protocolos podem mudar a qualquer momento”, esclarece.

As informações são repassadas pelos órgãos nos diversos níveis para um alinhamento no tratamento a ser dispensado aos usuários da rede pública de saúde. Na região, os profissionais são orientados sobre como proceder em caso de suspeita e visitas técnicas são realizadas nas indústrias fumageiras e rede hoteleira.

Mariluci Reis alerta que existem outras ameaças graves na região, como o sarampo. “Neste sábado é o Dia D de vacinação. Esse vírus está presente e tem maior potencial de transmissão do que o coronavírus”, aponta.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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