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COLETA SELETIVA

Coomcat volta a pedir ajuda da população para a separação correta do lixo

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

A Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) pede ajuda à população devido ao baixo volume de material reciclável que está sendo recebido. A entidade ressalta a importância de separar e destinar os resíduos corretamente, principalmente no que diz respeito à separação de lixo orgânico e reciclável. 

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Segundo a coordenadora da Coomcat, Angela Nunes, a cooperativa tem recebido muitos resíduos orgânicos, como restos de carne, junto aos itens recicláveis. “Para a gente é horrível lidar com aquilo, porque cheira muito mal. Não está sendo uma coleta seletiva. É um apelo, porque tiramos nosso sustento disso”, disse Angela em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM na tarde dessa segunda-feira,13.

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A coordenadora explicou que, no contrato vigente com a Prefeitura de Santa Cruz do Sul, é preciso apresentar 60 toneladas de lixo reciclável para a administração municipal. “Se não tivermos isso, corremos risco de baixar o repasse que eles dão como ajuda aos catadores. Tem sido muito pouco. Conseguimos apresentar 60 toneladas por mês porque tem as garrafas, a sucata e o vidro, que agregam bastante no peso, mas o valor é muito baixo”, detalhou.

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Santa Cruz conta com a coleta seletiva há 11 anos. Ainda segundo os profissionais da Coomcat, o planejamento é, em 2023, realizar investimentos em equipamentos para prestar um serviço ainda melhor à população. Já no que diz respeito à melhora dos índices de recebimento de recicláveis, Angela observou que também é preciso ter atividades de conscientização.

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“É algo que tem que ser trabalhado com a população. Antes, nós batíamos de porta em porta mostrando para as pessoas como fazer a seleção. É preciso ter isso, para que essa coleta seletiva tenha maior volume.” Angela acrescentou que a Coomcat está disposta a voltar a realizar esse trabalho de educação ambiental.

*Colaborou Rosemar Santos

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