A Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) emitiu, nesta terça-feira, 8, uma nota de esclarecimento sobre a gestão de resíduos no município, bem como em relação à prestação de serviço dos catadores. Os associados se preparam para mais uma reunião com a Prefeitura, marcada para esta quarta-feira, 9, às 9 horas, no gabinete da prefeita Helena Hermany.
A Administração Municipal quer fechar a usina municipal, que fica no Bairro Dona Carlota. Segundo Helena, o trabalho no local é desumano. Além disso, a estação de transbordo precisa ter uma licença ambiental e a atual usina não atende todos os requisitos. Na última reunião, realizada na quarta-feira, 2, não houve acordo entre Prefeitura e Coomcat.
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Nessa segunda-feira, 7, a Coomcat entregou um ofício à prefeita, solicitando nova reunião para debater o assunto. Paralelo a isso, a cooperativa ainda emitiu uma nota de esclarecimento, na qual informa que os catadores aguardam investimentos municipais na usina há mais de uma década. “Mesmo trabalhando em local insalubre os catadores resistem”, afirma o texto.
A Coomcat informou que só aceitará retorno direto da prefeita Helena Hermany. “Os catadores e catadoras não reconhecer o senhor Jaques Eisenberger como um representante da Semass, por sua falta de diálogo e indisposição para construir em conjunto políticas públicas”.
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“Referente a Usina Municipal de Resíduos de Santa Cruz do Sul há mais de uma década os catadores aguardam investimentos na atual usina municipal de resíduos sólidos e mesmo trabalhando em local insalubre os catadores resistem neste local executando a triagem e transbordo de 91 toneladas dia. A Coomcat já investiu na infraestrutura da Usina mais de R$ 280 mil e tem muitos veículos e equipamentos disponibilizados a municipalidade. Os catadores apresentaram um projeto de sistema de triagem, para a Usina, com capacidade de triar 100% dos resíduos sólidos que hoje chegam até a usina (91 toneladas/dia) ao custo de R$ 1,5 milhões permitindo, inclusive o trabalho com orgânicos (43,54% do total dos resíduos conforme cita o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos), que seria implantado em um pavilhão adequado à atividade, que existe dentro da Usina, na qual a Coomcat investiu mais de R$ 60 mil reais para regularizar de acordo com as exigências legais para a atividade. Referente à Coleta Seletiva Solidária, a Coomcat entregou uma proposta que atende mais nove bairros, 75% da população, com a implementação de mais uma unidade de trabalho e a inclusão de mais catadores, porém, a Coomcat tem plenas condições de executar a coleta seletiva solidária em 100% do município. No entanto, a Prefeitura negou a proposta e alega que os índices de reciclagem precisam melhorar, quando ela mesma não investe em educação ambiental e opta por pelo uso de tecnologias comprovadamente ineficientes como o uso de contêineres (550 unidades espalhadas pelos bairros), que oneram os cofres públicos com o dobro do investimento em relação ao que é pago pelo serviço referente ao Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária que a cooperativa Coomcat presta ao município.”
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