Categories: Pedro Garcia

Convulsão petista

A crise interna no PT de Santa Cruz chegou ao seu momento mais crítico. Um grupo de filiados vai protocolar nos próximos dias um requerimento para que os dois únicos vereadores da legenda, Ari Thessing e Paulo Lersch, sejam submetidos à comissão de ética e penalizados por infração estatutária e quebra dos princípios partidários. Os integrantes esperam que eles sejam expulsos e alegam, inclusive, que muitas pré-candidaturas às eleições de 2020 estão condicionadas à saída dos dois do partido.

Reincidentes

A revolta dos petistas com Thessing e Lersch tem pelo menos quatro motivos. Primeiro, a aliança firmada com Telmo Kirst (PP), sem a anuência do partido, que garantiu votos na Câmara ao prefeito e cargos para os dois no governo. Segundo, o apoio em julho à lei que restringiu o pagamento de auxílio-alimentação aos servidores municipais. Terceiro, a falta de apoio de Lersch às cotas raciais em concursos da Prefeitura e o que consideram uma “postura passiva” de Thessing em relação ao assunto. Por fim, o fato de os dois terem descumprido o acordo firmado pela base governista na eleição da Mesa Diretora, na semana passada.

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Sem alinhamentos

Entre os que apoiam o levante estão ex-presidentes, ex-vereadores e líderes históricos como João Pedro Schmidt, Alberto Heck, Rejane Henn, Renato Araújo, Edison Rabuske, Angelo Luz e Cira Kaufmann. “Não tem como alinhar as estrelas, quando o grupo é dirigido por desorientados, por estrelas cadentes”, diz um documento encaminhado à coluna.

O real problema

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Uma das principais preocupações entre os vereadores de Santa Cruz com o projeto que abre caminho para implantação de controle biométrico sobre os assessores dos gabinetes é a exigência de ensino médio para quem ocupa um desses cargos. Isso pode complicar a situação de alguns dos atuais CCs.

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