O movimento Converge Santa Cruz terá nesta quinta-feira, 27, a assembleia de fundação. A cerimônia representa a criação de uma associação, com eleição para a diretoria e conselho, para ampliar as capacidades de atuação no município e na região. O local será a sala 101, no bloco 1 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a partir das 18h30. O evento terá ainda uma palestra de Tiago Guerra, diretor-executivo da Agência de Inovação e Desenvolvimento Local (Agil), de Lajeado.
Conforme o empreendedor Rogério Augusto Pereira, sócio-fundador da DokaLab e um dos integrantes do movimento, o objetivo é oficializar o Converge Santa Cruz por meio de um estatuto. “É muito importante, pois nos confere legitimidade jurídica e força para levarmos adiante nossa visão estratégica”, afirma. A partir disso, será possível criar um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), que possibilitará a gestão de recursos financeiros para viabilizar ações sociais, participações em eventos e fomento ao ecossistema de inovação.
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Do ponto de vista organizacional, explica Pereira, a mudança permitirá fortalecer os grupos de trabalho em andamento, assumir posições táticas e estratégicas em movimentos que agregam valor e focar os esforços em ações para o desenvolvimento de Santa Cruz e do Vale do Rio Pardo. “Sempre com o propósito de gerar inclusão e prosperidade das pessoas através da inovação”, acrescenta.
A eleição da diretoria e do conselho terá representantes da quádrupla hélice que compõe o Converge Santa Cruz: acadêmica, empresarial, governamental e sociedade civil organizada. Atualmente, o comitê executivo realiza reuniões mensais. Já os grupos de trabalho possuem pautas específicas, com objetivos e metas definidos, e organizam os seus encontros de maneira eventual.
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Os eventos climáticos extremos dos últimos meses fizeram o movimento repensar o posicionamento. Segundo Rogério Augusto Pereira, antes do ocorrido, o foco eram as ações administrativas e o entendimento do ecossistema. “O impacto climático nos trouxe um senso de urgência em promover iniciativas voltadas à inovação de impacto social”, afirma.
Uma delas é um projeto social para crianças de 6 a 10 anos emocionalmente abaladas, além de apoio a parcerias para esclarecer dúvidas jurídicas das empresas afetadas pelas enchentes.
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