Cresceu em 5,3% a contratação de safreiros – trabalhadores escolhidos sazonalmente para atender às demandas de empresas fumageiras – na safra deste ano, em relação a 2022. As informações são do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa). Neste ano, até o momento, foram convocadas 12.640 pessoas. No ano passado, a entidade contabilizou 12 mil contratações. O número é ainda maior se comparado a 2021, quando aproximadamente 11 mil trabalhadores obtiveram uma colocação.
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O presidente do Stifa, Gualter Baptista Júnior, diz que 95% das vagas devem ser preenchidas até o fim deste mês. “O que vai ter é uma reposição, algum contrato que foi antecipado para vencer, ou uma necessidade pontual de mais algum trabalhador, mas o grosso da contratação se encerra nesta semana”, afirma.
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De acordo com Gualter, a projeção era de 13 mil contratos. Porém, mesmo sendo menor do que a previsão, o número atual é satisfatório. “Esperávamos que fossem 13 mil e crescesse 8%. De qualquer forma, é ótimo porque houve crescimento. Para mim, foi extremamente positivo porque houve elevação de contratações.” Os contratos se estendem de várias formas, pois podem ter sido feitos por até seis meses. O Stifa estima que a safra deve se prolongar até setembro.
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A estiagem registrada nos últimos meses também acaba impactando, conforme explica o presidente. “A safra brasileira acabou se confirmando, em relação ao ano passado, entre 7% e 8% acima. A estimativa é de que continue esse volume de produção, e só não correspondeu em sua totalidade pelo número de empregos, que acabou crescendo 5%. Mas é positivo, quando olhamos o cenário, ver que houve maior contratação”, completa.
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Gualter acrescenta que o tabaco é um importante gerador de postos de trabalho, levando dignidade para as pessoas e movimentando a economia no local onde está inserido. “Como sempre, o Brasil se mostra um grande fornecedor de tabaco para o mundo, o que para nós é muito significativo como sindicato representante de trabalhadores da indústria do tabaco e alimentação”, conclui.
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