ATUALIZADO ÀS 16h20
Apesar dos rumores de que Michel Temer renunciaria ao cargo de presidente na tarde desta quinta-feira, 18, ele garantiu em pronunciamento que permanecerá no cargo. No discurso, o peemedebista afirmou que não teme as delações e que “não comprou o silêncio de ninguém”.
Segundo o presidente, não foi autorizado o pagamento por ele para que pessoas ficassem caladas. Segundo divulgado pelo jornal O Globo nessa quarta-feira, 17, o presidente teria dado aval para que se mantivesse uma mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha está preso em Curitiba. “No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei, sei o que fiz e sei a correção dos meus atos. Exijo investigação plena para o esclarecimento ao povo brasileiro”, afirmou.
Publicidade
No começo do discurso, Temer enalteceu os indicadores de inflação, emprego e desempenho da economia, divulgados também nesta semana. “Todo o esforço para tirar o país da recessão pode se tornar inútil”, afirmou.
Temer é investigado na Operação Lava Jato. Ainda nesta quinta, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, autorizou abertura de inquérito para investigar o presidente a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Rumores
Publicidade
No começo da tarde, jornalistas e colunistas que atuam em Brasília garantiram que, nos bastidores, a renúncia de Temer era dada como certa. Ricardo Noblat, do jornal O Globo, foi um dos que garantiu que peemedebista deicaria a presidência. Segundo ele, Temer teria conversado com alguns ministros sobre o assunto.
Mais tarde, após Temer anunciar que não deixará o cargo, Noblat fez uma publicação em uma rede social: “Dura a vida de jornalista. A política é como uma nuvem e os leitores não entendem. A permanência de Temer é temporária. Aguarda a fita”.
Publicidade
This website uses cookies.