Nesta terça-feira, 26, a diretoria da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco) reuniu-se em Brasília para discutir o problema do contrabando de cigarro no país. O tema é preocupante para a entidade. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), o prejuízo estimado causado pelo contrabando, descaminho e sonegação, ultrapassou R$ 100 bilhões em 2014.
Segundo o presidente da Amprotabaco, prefeito de São João do Triunfo, Marcelo Hauagge Distefano, a entidade pretende se posicionar sobre o assunto. “Estamos preocupados com os números divulgados. Pouco está sendo feito para proteger nossas economias, vamos buscar alternativas para combater o contrabando”, explica Distefano.
Cigarros contrabandeados ingressam no Brasil sem o controle sanitário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros órgãos reguladores. Os impactos na saúde dos consumidores se agravam, uma vez que o contrabando incentiva o consumo de produtos de baixa qualidade. “Foi comprovado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa que esses produtos contêm restos de insetos, asas-de-barata e até metais pesados. Há uma preocupação muito grande e um cerco intenso contra cadeia produtiva de tabaco brasileira, mas é preciso se preocupar com esse cigarro que está vindo do Paraguai”, finalizou.
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