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Contra a gripe: mais do que cuidado e amor, vacinar salva vidas

Recentemente, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul divulgou que a predominância do vírus H1N1, uma das cepas causadoras da Influenza, acendeu novamente o alerta sobre a importância da vacinação. Com isso, reforçou que a imunização representa o ato de salvar vidas. O apelo é válido pois as baixas temperaturas, que se intensificam perto da chegada do inverno, em junho, são propícias para o aumento de casos da doença.

A enfermeira Fernanda Bastos, proprietária da Clínica Imuniza, afirma que a quantidade de pessoas contaminadas neste ano, até o momento, já está acima do verificado em 2022 não só na região, mas também no Brasil. Isso se explica, segundo observa, porque muitas pessoas deixaram de se imunizar no ano passado e outras tantas ainda não se imunizaram em 2023. “Embora anual, a vacina não tem durabilidade de um ano. Assim, é importante realizar o quanto antes a aplicação, porque demora 14 dias para fazer a imunização completa. Após esses 14 dias, se mantém no organismo durante seis meses, em nível alto de concentração de anticorpos, e começa a baixar.”

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Fernanda ressalta que a decisão de se vacinar, mesmo sendo individual, tem reflexos coletivos, pois evita que o vírus circule entre a comunidade e, assim, diminui a incidência. “É importante as pessoas entenderem que a imunização deve ocorrer anualmente para que o vírus não se fortaleça e não tenha crescimento exponencial”, acrescenta, ao evidenciar que essa preocupação não deve se limitar a um determinado país. Afinal, as pessoas circulam por vários lugares, em diferentes épocas do ano, e podem disseminar o vírus se estiverem contaminadas.

Tipos

Existem dois tipos de vacina contra a gripe: a trivalente, geralmente ofertada pela rede pública, que contém proteção contra duas cepas de vírus A (H1N1 e H3N2) e uma cepa de vírus B; e a quadrivalente, ofertada na rede privada, que tem proteção contra duas cepas de vírus A e duas de vírus B, ou seja, um pouco mais completa.

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Outra diferença entre elas é que a vacina da rede pública é fabricada no Brasil, pelo Instituto Butantan, e a da rede privada é importada. Todos os anos a formulação das vacinas contém partículas de diferentes cepas do vírus Influenza, que são definidas de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável por fazer a vigilância nos hemisférios Norte e Sul.

Eficácia

Quando se afirma que “mais do que cuidado e amor, vacinar salva vidas”, é porque a imunização tem uma eficácia significativa. Ela é capaz de reduzir em até 90% o índice de internações e complicações por casos graves. “A Influenza pode deixar inúmeras sequelas, sem falar na indisposição causada pelos sintomas”, alerta Fernanda. Nesse aspecto, ela cita um fator preocupante: nos últimos dois anos, muitas pessoas fizeram apenas a vacina contra a Covid-19, o que propiciou o aumento da incidência de casos de Influenza, bem como o fortalecimento do vírus com as mutações.

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Quem pode fazer

A vacina é indicada para qualquer pessoa. A proteção pode ter início aos 6 meses de idade e continuar por toda fase adulta. Entretanto, se até os 8 anos a criança não tiver feito a vacina da gripe, é necessário que ela tome duas doses, com intervalo de um mês entre uma e outra. Após esse período, anualmente ocorrerá apenas revacinação com uma dose.

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