Convocada pelo secretário da Educação, Vieira da Cunha, uma reunião na manhã desta quinta-feira, 5, contou com a presença de mais de 20 empreiteiros que prestam serviços em escolas por todo o estado e representantes de entidades como a Associação Gaúcha da Construção e o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS). A intenção é garantir que o decreto assinado pelo governador restringindo gastos, em razão da delicada situação financeira do estado, não se aplique às obras nas escolas.
“Nas áreas essenciais, e a educação é uma delas, o governo dará excepcionalidade. Não vamos deixar de fazer as obras necessárias”, disse Vieira. O secretário também comentou com os representantes de empreiteiras que, nesta semana, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) já recebeu recursos da Secretaria da Fazenda justamente para acelerar processos que estavam parados e dar início a outros considerados emergenciais.
Na reunião, Vieira também apresentou os diretores do Departamento Administrativo, que farão o contato mais direto com os prestadores de serviços. Após uma breve apresentação de cada empreiteiro, dizendo que obra está realizando, foram trazidas demandas envolvendo ajustes que podem melhorar o andamento dos serviços. Vieira disse que a Seduc tem interesse em resolver eventuais pendências que fazem parte dos processos de pagamentos das obras. “Vamos ter que cumprir a lei e sabemos que temos limites, mas não podemos nos deixar vencer pela burocracia”, afirmou.
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