Sensibilizados com a situação no Amazonas, com a falta de oxigênio nos hospitais, artistas se mobilizaram nas redes sociais pedindo doações. O humorista Whindersson Nunes divulgou a compra de cilindros para hospitais em Manaus. “Providenciando 20 cilindros de 50 litros de oxigênio pra distribuir nas unidades mais urgentes em Manaus! Alô, meus amigos artistas! Na hora de fazer show é tão bom quando o público nos recebe com carinho né, vamos retribuir?”, escreveu Whindersson no Twitter.
Além de cobrar os amigos, Whindersson aproveitou para divulgar os dados das instituições que estão recebendo doações para providenciar oxigênio para a rede pública da cidade. A publicação foi compartilhada pelo comediante Marcelo Adnet. Fãs dos artistas agradeceram a ajuda nas redes sociais.
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O apresentador Luciano Huck também reagiu ao post. “Conte comigo nesta corrente do bem. Vou doar também”, disse, criticando o Ministério da Saúde pelo “negacionismo, incompetência e descoordenação”. Ainda colaboraram artistas como Wesley Safadão, Tata Werneck, Gustavo Lima, Marília Mendonça, o escritor Paulo Coelho, entre outros.
Ajuda aos EUA
O Brasil pediu ajuda aos Estados Unidos para tentar socorrer a rede de saúde do Amazonas após o estoque de oxigênio acabar em vários hospitais de Manau. O pedido é que um avião da US Air Force auxilie no transporte de cilindros de oxigênio para a cidade. O Itamaraty confirmou que o pedido já foi feito e a embaixada dos Estados Unidos disse estar “em contato com as autoridades brasileiras para tratar do assunto”.
A Força Aérea Brasileira também tem atuado para tentar socorrer a rede de saúde amazonense. Nessa semana, uma aeronave levou oito toneladas de equipamentos hospitalares. Outros dois aviões Hercules C-130 partirão de Guarulhos (SP) com mais cilindros.
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A White Martins, que produz oxigênio hospitalar em Manaus, não está conseguindo suprir a “demanda exponencial” do sistema amazonense e tenta viabilizar a entrega de suas outras plantas. Ela avalia a disponibilidade do insumo em suas operações na Venezuela e “atua para viabilizar sua importação”.
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Nas contas da White Martins, a demanda por oxigênio disparou cinco vezes mais em duas semanas, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia. A empresa consegue produzir apenas 28 mil metros cúbicos por dia.
Empresas privadas também se movimentam para ajudar. A regional da Moto Honda da Amazônia disse, em nota, que doou 14 cilindros. A Whirlpool formalizou a doação de mais de 3 mil metros cúbicos de oxigênio. De São Paulo, 32 tanques criogênicos aguardam o apoio do governo para serem levados até o Amazonas.
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No desespero pela falta de atendimento adequado, muitas pessoas estão tentando comprar oxigênio por conta própria para garantir a vida de parentes com sintomas graves de Covid-19.
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