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Dica de leitura

Ler faz muito bem: a linguagem do povo moçambicano

Em tempos de quarentena, a Gazeta do Sul indica um livro por dia, propondo uma leitura instrutiva e aprazível, para viajar pelo mundo sem sair de casa.

Dica de hoje:

A CONFISSÃO DA LEOA, de Mia Couto. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. 256 p. R$ 37,90.

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O moçambicano Mia Couto, em vias de completar 65 anos em 5 de julho próximo, é um dos principais nomes da literatura em língua portuguesa e um dos expoentes entre os autores africanos. Em uma de suas vindas ao Brasil, em novembro de 2012, esteve na Unisc, para uma palestra no auditório principal, completamente lotado.

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O romance A confissão da leoa é de 2016 e evidencia a capacidade de Mia de trabalhar com a linguagem do povo moçambicano e com seus mitos e tradições. Em 2008, ele estivera no norte de seu país natal e ali soube do recorrente ataque de leões a comunidades. Esse relato o inspirou nessa história ficcional em que tematiza a suposta transformação de um personagem em felino.

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