Um grupo de 70 professores esteve na frente da Câmara de Vereadores de Sinimbu na noite da última terça-feira, 20, para protestar, pela terceira sessão seguida, contra o projeto de lei 009/E/2021, que revisa o plano de carreira dos professores da rede municipal.
De acordo com o professor Elisandro Jochims, as manifestações são reforçadas a cada semana. “Atraímos os olhares de toda a região para a nossa luta em defesa do plano de carreira do magistério de Sinimbu. Sobretudo, estamos em defesa da educação pública de qualidade”, disse.
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A diretora do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, Cira Kaufmann, esteve presente. “Lamentamos que o Executivo municipal queira fazer alterações no plano de carreira dos professores sem nenhuma discussão prévia com a categoria. Também lamentamos que, para reduzir gastos, o Executivo municipal tenha que atacar os direitos construídos ao longo dos últimos anos. A educação deveria ser vista como prioridade pelos gestores”, declarou.
Na internet, há um abaixo-assinado no link url.gratis/rfJFs com 1,8 mil apoiadores. O piso dos professores para 20 horas em Sinimbu é de R$ 1.443,07. O máximo de acréscimo para mudança de classe, conforme o texto do projeto, seria de R$ 400,00 na alteração de E para F, a última possível. “É necessário manter a progressão de carreira baseada em coeficientes percentuais e não em valores fixos que a cada ano significam menos dinheiro e menos pão na mesa dos professores sinimbuenses”, enfatizou a professora Aline Fredrich.
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