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Hemovida apela para que as pessoas doem sangue

Foto: Rafaelly Machado

Severamente afetado pela pandemia, o Hemovida de Santa Cruz do Sul está novamente pedindo a colaboração da comunidade com a doação de sangue. A situação, que já estava complicada, com uma média de apenas 20 a 25 doações diárias, piorou com a entrada da região na bandeira preta. Nesta semana foram registradas, em média, apenas oito doações por dia. O local, responsável pelo fornecimento de hemocomponentes para hospitais da região, fica junto ao Hospital Santa Cruz (HSC) e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13 horas. O banco de sangue também estará aberto no próximo dia 6, sábado, das 7h30 às 12 horas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3056 2103.

O enfermeiro do Hemovida, Cezar Rodrigo Priebe, define o momento como preocupante. “A gente sabe que é um reflexo da pandemia e da bandeira preta, do medo. Mas os estoques não podem diminuir, as pessoas devem continuar vindo. O atendimento não é agendado, mas as pessoas podem ligar e não vai ter aglomeração. Se, porventura, vierem muitas pessoas, a gente faz uma fila externa, ao ar livre, mas não está acontecendo isso.” O banco de sangue pede que as pessoas que vão realizar a doação compareçam sozinhas e não tragam crianças ou acompanhantes.

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O Hemovida aceita doações de todos os tipos sanguíneos, no entanto, no momento, os mais necessários são os grupos O e A positivos e negativos, além de B e AB negativos. “A tendência é que diminuam as cirurgias eletivas no hospital, mas não quer dizer que não vai ser necessário o sangue. Vai ser preciso para os outros pacientes, para os clínicos, os que estão na UTI e até para os pacientes Covid”, esclarece Cezar. O enfermeiro explica que os doadores podem comparecer sem medo, já que a coleta é feita com todos os cuidados de higiene e distanciamento, com uso de máscara. Além disso, a imunidade da pessoa não vai diminuir por causa da doação.

“A gente faz um apelo. É um momento de pandemia onde todos precisamos nos ajudar. Nós, como trabalhadores, funcionários do banco de sangue, temos o olhar voltado para isso, não podemos deixar faltar sangue. Contamos com as pessoas saudáveis, que venham e nos ajudem”, declarou. O material passa por exames de Aids, sífilis, chagas, hepatites B e C e anti-htlvI/II.

Podem doar pessoas em boas condições de saúde, com idade entre 18 e 65 anos e que pesem, no mínimo, 50 quilos. A orientação é que a pessoa faça um lanche leve antes da doação, evite a ingestão de bebidas alcoólicas 12 horas antes e tenha em mãos um documento de identificação com foto.

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