A Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) realiza nesta sexta-feira, 5, uma assembleia geral ordinária. Na ordem do dia estarão a eleição e a posse da diretoria e do conselho fiscal para a gestão de 2021 a 2023. As chapas serão apresentadas ou formadas no local, sem inscrição prévia. O encontro será na sala 208 do bloco 2 da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com primeira chamada às 8h30 e segunda às 9 horas, com qualquer número de presentes.
De acordo com o presidente da associação, Carlos Corrêa da Rosa, também serão tema da assembleia as indicações e as posses de representantes dos municípios e entidades associadas à Aturvarp e a apreciação do parecer do conselho fiscal sobre a prestação de contas de 2020. Os participantes deverão utilizar máscaras e álcool em gel e, caso estejam apresentando sintomas, é recomendado que não compareçam. A sala terá ocupação de acordo com os cuidados de distanciamento previstos no decreto municipal.
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Atualmente, a Aturvarp possui representantes de 13 municípios do Vale do Rio Pardo e mais de 20 associados-colaboradores e integrantes de entidades da região, como a Unisc e a Emater, além de hotéis, agências de viagem, restaurantes, guias de turismo e turismólogos e proprietários de empreendimentos como sítios e pousadas. “Em muitos municípios houve renovação das administrações e, como prevê o nosso estatuto, precisa haver indicação de novos representantes”, explica Carlos.
Setor enfrenta dificuldades
Ao deixar a associação após três anos de mandato, o presidente Carlos Corrêa da Rosa defende a busca por oxigenação e novos nomes na diretoria. “A ideia é que a Aturvarp realize um planejamento estratégico regional para oportunizar que os produtos turísticos estejam prontos e formatados para o turismo regional, que é uma tendência já desde o início da pandemia”, relata. A área foi a primeira a sentir os reflexos da Covid-19 e será uma das últimas a se recuperar.
Conforme ele, a maioria dos turistas está evitando viagens de longa distância, pacotes de valor elevado e deslocamentos que exijam muito tempo de avião, priorizando o turismo regional, familiar e com poucas pessoas. “A renda diminuiu, muitas empresas fecharam e pessoas perderam o emprego. Está restando o roteiro de nível regional e a nossa região precisa estar preparada para receber este tipo de turismo.” Para ele, a participação dos municípios e entidades é fundamental para que a Aturvarp possa apresentar projetos bem-sucedidos e consiga evoluir.
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