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Natal

Um ano depois, Pedro deseja que cavalo melhore

Foto: João Cleber Caramez

Cavalo fica em uma área na margem direita do Arroio das Pedras, no fundo do Loteamento Beckenkamp, em Santa Cruz do Sul

No Natal de 2019, Pedro Zilch foi personagem de uma reportagem da Gazeta do Sul. O menino, morador da Rua das Carrocinhas, no Loteamento Beckenkamp, pediu como presente, por meio de um cartinha ao Papai Noel, dois sacos de milho para o cavalo gateado, um pelego, uma rede de pesca, um saco de bolitas e um “telefone de mexer na tela”. Os desejos incomuns chamaram a atenção. A carta foi elaborada em atividade realizada no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, promovida pela Associação de Projeto Educacional e Social para Crianças e Adolescentes (Aesca).

Pedro está com 12 anos e vive as dificuldades impostas pela pandemia. Após a paralisação das aulas, o garoto não estava retirando os materiais na escola. Agora, nas últimas semanas, conseguiu acessar os conteúdos do 5º ano, com exercícios de reforço do 4º ano.

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O cavalo gateado, de quase dois anos, desenvolveu verrugas na região dos olhos e do focinho. Um outro equino o mordeu, o que criou uma ferida. Pedro pede auxílio para tratar o animal, presenteado ao irmão mais novo Isidor, de 8 anos. Pedro agora é proprietário de um cavalo rosilho, ainda por ser domado.

Os animais pastam em uma área na outra margem do Arroio das Pedras, que passa nos fundos do Beckenkamp. Como o pai Isidor trabalha na colheita de tabaco, Pedro divide as responsabilidades da casa com o irmão Mateus, de 15 anos. A mãe faleceu há dois anos, vítima de câncer. “Quero que o gateado melhore da ferida no olho. Eu dei ele para o meu irmão Isidor”, disse Pedro sobre o presente de Natal.

Segundo a coordenadora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Beckenkamp, Veridiana Knod da Rocha, o menino não estava frequentando o projeto, mas já retornou, assim com o irmão mais novo, Isidor. “Estamos bem contentes. As crianças precisam de muita atenção e atendimento”, disse.

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Coordenadora do Cras Beatriz Jungblut, no Bairro Santo Vitória, Márcia Weber explicou que a família é de situação vulnerável. Segundo ela, o acompanhamento é feito com visitas para orien tações. “O pai ficou viúvo, enfrenta dificuldades. As crianças não estavam frequentando o projeto por conta da pandemia, mas já retornaram”, destaca. A família será uma das contempladas com residência no conjunto habitacional Santa Maria. Caso alguém tenha interesse de ajudar, o contato é com a professora Veridiana, pelo número 99661 1150.

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