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PANDEMIA

Grupo protesta contra restrições a atividades econômicas em Santa Cruz

Uma manifestação em Santa Cruz do Sul, nesta quinta-feira, 3, pede a derrubada das medidas adotadas pelo governo do Estado nesta semana, para tentar conter o avanço da Covid-19. Diante da situação mais crítica já vivida pelo Rio Grande do Sul, com relação à pandemia, o governador Eduardo Leite determinou a suspensão da cogestão do modelo de distanciamento controlado, impondo restrições a algumas atividades econômicas.

Casas noturnas, espaços para festas e cinemas voltaram a ser fechados e bares e restaurantes tiveram de voltar a atuar com limitações de horário e de ocupação. O protesto desta quinta, a partir das 9 horas no entroncamento da RSC-287 com a BR-471 (o chamado Trevo da Gaúcho Diesel), pede que que a decisão seja revista, para que não afete, ainda mais, a economia.


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Segundo a empresária Kátia Hermes, uma das organizadoras, até a tarde desta quarta-feira, 2, cerca de 200 pessoas já tinham confirmado presença. Inicialmente, segundo ela, não há intenção de interromper o trânsito. A manifestação deve seguir até o início da tarde.

Kátia classifica como “arbitrariedade” a medida do governador. “A ideia não é disseminar o vírus, mas trabalhar com segurança. Não deixar de abrir o comércio, não deixar de ir aos lugares que costumamos ir, usando máscara, com distanciamento físico, álcool gel, tudo aquilo que a gente já está completamente exausta de tanto saber”, afirmou, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107.9 nesta quarta.

Ela argumenta que o setor de eventos, um dos mais prejudicados pelas medidas de distanciamento, não tem culpa da disseminação da doença. “Sem dúvida nenhuma, o grande culpado pela disseminação (do coronavírus) é a população. Porque, infelizmente, a maioria das pessoas acha que a Covid é uma piada, que não existe”, disse a empresária.

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De acordo com Kátia Hermes, protestos semelhantes devem acontecer em outras cidades do Estado e o grupo teria representantes em contato com o Executivo estadual, tentando negociar a revisão das regras. “A gente precisa que isso seja reavaliado para que a economia não sofra tanto”, pediu.

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