Com a missão de promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade justa e solidária, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Santa Cruz do Sul (Apae) tem uma história construída ao lado da comunidade. Fundada em 25 de novembro de 1963, a entidade local foi a 21ª a ser inaugurada no Brasil – a primeira nasceu em 1954 no Rio de Janeiro.
Fruto de um trabalho construído a muitas mãos, a Apae santa-cruzense foi fundada pela professora Elisa Gil Borowski e teve como primeiro presidente Odilon Webber, que permaneceu na função de 1963 a 1965. Ao longo do tempo, foi conquistando espaço e apoio em diferentes meios, o que possibilitou a expansão de suas atividades e atendimentos em prol da pessoa com deficiência intelectual e múltipla.
Entidade privada filantrópica, predominantemente de assistência social, a Apae atualmente está tipificada nas áreas de assistência social, educação e saúde. Seguindo os princípios norteadores do movimento apaeano, tem como objetivo prestar assistência e promover a inclusão e desenvolvimento de seus atendidos.
Publicidade
LEIA MAIS: Apae mantém atividades complementares de forma remota em Santa Cruz
Dedicação sempre
Desde o surgimento da primeira Apae no Brasil, foram registrados importantes avanços na atenção à pessoa com deficiência. Em Santa Cruz do Sul não foi diferente. Seja por meio de parcerias ou a partir do trabalho voluntário, foi possível prestar um importante serviço junto à comunidade.
A diretoria da Apae santa-cruzense é composta por 30 pessoas, conforme estabelece o regimento da entidade. Todas elas atuam voluntariamente em diferentes etapas da gestão da entidade. Desde 1963 até hoje, foram empossadas 16 diretorias, e algumas equipes permaneceram por até dois mandatos. Atualmente a presidência é ocupada por Maribel Dockhorn, que tem como vice Anna Rauber na gestão 2020/2022.
Publicidade
LEIA MAIS: VÍDEO: iniciativa marca o Dia de Conscientização do Autismo na Apae
2020 cheio de desafios
A pandemia do coronavírus trouxe mudanças à Apae de Santa Cruz do Sul. Em razão das medidas de prevenção, a rotina de atendimentos foi alterada para atender às exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto à higienização de todos os espaços da clínica da instituição. Também foi necessário investir em EPIs e treinar os profissionais.
A relação com os atendidos de todas as áreas passou a ser intermediada pela tecnologia. Os professores, técnicos e monitores mantiveram contato com as famílias por meio eletrônico. As atividades para serem executadas em casa passaram a ser entregues aos pais de usuários e alunos a cada dois dias. Já as tarefas presenciais foram mantidas de acordo com os protocolos sanitários estabelecidos pelos decretos governamentais e da Federação Nacional das Apaes, mediante apresentação de atestados médicos dos atendidos.
Publicidade
A mudança tem sido surpreendente, segundo avaliam as equipes da Apae. Isso porque os atendidos superaram ainda mais seus limites e os pais foram os principais incentivadores desse processo.
Na área de saúde, os laços entre família, paciente e profissional ficaram ainda mais estreitos. Os profissionais estão dentro da casa do atendido, vivenciando a realidade de cada dia e assim desenvolvendo o melhor trabalho para reabilitar e dar mais qualidade de vida àquela pessoa.
LEIA TAMBÉM: Mais de 35 mil pessoas são impactadas pelos projetos do Fundo Social 2020
Publicidade
LEIA MAIS: Apae de Santa Cruz lança calendário com fotos dos alunos; saiba como comprar