O ex-vereador de Santa Cruz Alceu Crestani (PSD) também teve o recurso para tentar anular o processo que levou à sua cassação no fim de maio rejeitado pela 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça recentemente. A decisão unânime saiu no dia 24 de setembro. A relatora foi a desembargadora Matilde Chabar Maia.
Crestani foi alvo da Operação Feudalismo, do Ministério Público. A investigação apontou um suposto esquema de “rachadinha” instalado em seu gabinete. Com a cassação, que se deu por ampla maioria na Câmara, ele se tornou inelegível por oito anos de acordo com a Lei da Ficha Limpa.
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A condenação de Crestani por improbidade administrativa saiu no dia 27 de maio, com votos de 14 dos 17 vereadores. A denúncia foi baseada em investigação do MP, segundo a qual Crestani exigiu parcelas de salários de um ex-assessor entre março de 2015 e maio de 2016. Ao todo, ele teria se apropriado de R$ 40,9 mil no período. Os vereadores, porém, absolveram Crestani em relação à segunda parte da denúncia, que dizia respeito a um suposto “assessor fantasma” em seu gabinete.
Em julho, o ex-vereador teve o pedido de liminar para retornar ao cargo negado pela desembargadora. O pedido já havia sido negado pelo juiz da 2ª Vara Cível de Santa Cruz do Sul, André Luis de Moraes Pinto.
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