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Coronavírus

Estado anuncia nesta segunda se mantém a bandeira laranja na região

Foto: Alencar da Rosa

Em videoconferência realizada na manhã de sábado, 5, os prefeitos dos municípios do Vale do Rio Pardo (Região 28) decidiram apresentar recurso contra a bandeira vermelha imposta previamente para a região na sexta-feira, 4. Apesar da gestão compartilhada permanecer em vigor, possibilitando que as regras da bandeira laranja permaneçam, o objetivo dos gestores é a volta das aulas presenciais, vedada em regiões com bandeira vermelha. O mapa definitivo será divulgado na tarde desta segunda-feira, 7, pelo governo do Estado.

Conforme o calendário proposto pelo Piratini na semana passada, as escolas de Educação Infantil (zero a 5 anos) estão autorizadas a retomar as atividades presenciais já nesta terça-feira, 8. Contudo, a liberação está condicionada à região estar há pelo menos duas semanas consecutivas na bandeira laranja. “Temos municípios interessados no retorno das aulas presenciais nas escolas particulares de Educação Infantil. Como a questão educacional está fora do modelo de cogestão, decidimos entrar com recurso”, afirmou o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo e também prefeito de Candelária, Paulo Butzge (PSB).

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Com a nota 1,59 – ligeiramente acima do 1,50 que separa as cores laranja e vermelha –, a região permanece, na opinião de Butzge, com boa capacidade de atendimento na rede de saúde. Ele acredita no acolhimento do recurso por parte do Estado, a exemplo do que ocorreu em outros momentos. O mesmo discurso foi adotado por Cássio Nunes Soares (PP), prefeito de Pantano Grande e presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). Segundo ele, o objetivo principal é evitar ainda mais atrasos na retomada do calendário escolar na região.

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Crítico antigo do modelo de distanciamento, o prefeito de Venâncio Aires, Giovane Wickert (PSB), afirmou que a exigência de 14 dias em bandeira amarela ou laranja inviabiliza o retorno. “Com essa dança das bandeiras, dificilmente teremos atividades até o final do ano. Questões como o transporte e a merenda demandam organização e tempo, não tem como retomar uma semana e depois voltar atrás”, frisou. Wickert defende que a cogestão seja aplicada para a educação da mesma forma que já ocorre com as atividades econômicas. O decreto estadual que autoriza o retorno presencial foi publicado no último sábado e passa a vigorar amanhã.

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SITUAÇÃO NO ESTADO
O governo do Estado recebeu apenas sete recursos de municípios e associações regionais contra a classificação preliminar em bandeira vermelha divulgada na sexta-feira. Nessa rodada de atualização do modelo de distanciamento controlado, a 18ª , dez regiões tiveram piora nos indicadores de risco e foram enquadradas na zona de risco considerado alto. Além de Santa Cruz do Sul, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Capão da Canoa, Erechim, Palmeira das Missões, Guaíba e Lajeado retornaram à cor vermelha, enquanto Santo Ângelo e Cruz Alta já estavam e permaneceram.

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Desde que a possibilidade de contestação das decisões do Estado foi concedida aos municípios, há 11 semanas, sete é o menor número de recursos recebidos para análise pelo Gabinete de Crise do Piratini. Essa queda constante é motivada pela gestão compartilhada do modelo entre Estado e associações regionais. Das 12 regiões classificadas previamente em vermelho, dez já estão com a cogestão em vigor e podem continuar sob as regras da bandeira laranja mesmo que a vermelha se torne definitiva.

Mesmo com a estabilização de vários indicadores, a classificação de risco alto foi imposta à maior parte do Rio Grande do Sul devido ao aumento no número de internações de pacientes confirmados para Covid-19, e consequente redução na capacidade de atendimento da rede hospitalar. No total, 261 municípios receberam a bandeira vermelha, somando 6,7 milhões de habitantes (59,5% da população gaúcha).

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