A liberação do trânsito sobre o viaduto Fritz e Frida, na RSC-287, completa dois anos nesta terça-feira, 28, tornando realidade uma das reivindicações mais antigas de Santa Cruz do Sul. A obra foi uma demanda, principalmente, dos moradores de Linha Santa Cruz, que desejavam uma opção mais rápida e segura para entrar e sair do bairro. A construção começou em abril de 2015 e foi finalizada três anos depois, com investimento de R$ 27,5 milhões – recursos próprios da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
A estrutura foi liberada para veículos na manhã do sábado, 28 de abril de 2018, e desde então o que se viu foi muita mudança para a comunidade que se mobilizou pela construção. “Quando não havia o viaduto, se demorava até 45 minutos para chegar ao bairro nos horários de pico. Muitas filas, e tinha que torcer para que não houvesse acidentes. De 2018 para cá, estamos levando um minuto, em média, para atravessar”, contou o morador de Linha Santa Cruz, Anoar Matheus Greff.
Para ele, além da vitória para a comunidade, houve um grande avanço no comércio local após o viaduto. “Muitas pessoas investiram em Linha Santa Cruz, abriram estabelecimentos, construíram salas comerciais. Também houve valorização dos terrenos e, desde 2018, muitas pessoas vieram morar aqui. São 14 loteamentos”, destacou.
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Nestes dois anos, a estrutura atendeu às expectativas da comunidade, de acordo com o presidente da Associação de Moradores de Linha Santa Cruz (Amorlisc), Claudiomiro Flores. “Os acidentes diminuíram em quase 90%, muitas vidas foram salvas. A obra foi fundamental para toda a região, o trânsito no local está mais seguro e com fluidez.” Ele acredita ainda que a estrutura foi fundamental para o crescimento habitacional do bairro e o fortalecimento do comércio.
“Não existem mais congestionamentos, proporcionando qualidade de vida para todos que circulam diariamente pelo local”, explicou Flores. Das melhorias que ainda poderiam ser feitas no local, o presidente da Amorlisc apontou a manutenção da sinalização e a criação de uma ciclovia. Dentre os problemas apontados pelos moradores também estão a falta de algumas placas e a má localização de outras. A falta de lixeiras no trevo também incomoda, já que muitas pessoas param os veículos junto ao Fritz e a Frida.
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Lixo recolhido
Para comemorar os dois anos de liberação do viaduto, Anoar Matheus Greff estava organizando uma ação. Com a ajuda de voluntários, seria feita uma limpeza no entorno do viaduto e do trevo. No entanto, em respeito ao decreto municipal que impede a aglomeração de pessoas, decidiu fazer a atividade em outra data nos próximos meses. Mas acompanhado da esposa, o morador realizou uma limpeza mais superficial no último domingo, 26, recolhendo lixo nas proximidades do viaduto.
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