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Indústria

Empresas retomam a compra de tabaco na região

Foto: Lula Helfer

Os resultados devem-se especialmente à grande demanda de trabalhadores temporários na safra de tabaco, que impulsiona a geração de empregos

Após a suspensão das operações de compra de tabaco por empresas do setor, devido à pandemia da Covid-19, a retomada no Vale do Rio Pardo teve início nessa quarta-feira, 1º. A Alliance One foi a primeira a reiniciar, de forma parcial, as atividades em suas unidades. Nesta quinta-feira, 2, também de forma parcial, recomeçaram as operações da CTA Continental nas unidades de Araranguá, Ituporanga e Papanduva (SC) e Irati (PR). Já na matriz em Venâncio Aires, a data é esta sexta-feira, 3, assim como na Premium Tabacos do Brasil.

A compra de tabaco na China Brasil Tabacos (CBT), conforme informação via assessoria, reinicia no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina na próxima segunda-feira, 6. No mesmo dia, as atividades devem ser retomadas na Tabacos Marasca, em Venâncio Aires, e na Japan Tobacco International (JTI). As operações de compra, recebimento, processamento e embarque de tabaco da JTI ocorrem em Santa Cruz do Sul (RS), Pinhalzinho, Canoinhas, Pouso Redondo (SC) e São Mateus do Sul (PR). A retomada beneficiará diretamente os cerca de 11 mil produtores integrados à empresa nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

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Na Philip Morris Brasil, a compra de tabaco e a entrega de insumos para a próxima safra ocorrem de forma independente. Em nota, a empresa destacou que os transportadores contratados da empresa poderão fazer o carregamento de insumos, não comprometendo o cronograma da próxima safra. Além disso, os transportadores têm estrutura de transporte capaz de suportar a intensificação de atividades diante de demanda, caso necessário. A Philip Morris Brasil reforça que mantém as atividades de renovação de contratos e contratação de produtores para a Safra 2021. O faturamento de insumos a estes produtores será realizado atendendo à sazonalidade de cada região produtora.

Em nota no fim da tarde dessa quarta-feira, 1º, a Souza Cruz informou que a partir da próxima segunda-feira, 6, retomará as atividades de compra e processamento de tabaco nas unidades de Santa Cruz do Sul, Rio Negro (PR) e Timbó (SC). Neste retorno, serão tomadas todas as medidas preventivas contra o contágio da Covid-19 recomendadas pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS). A indústria justificou que a sua principal preocupação é preservar a saúde e a segurança dos seus colaboradores, produtores e parceiros.

A Universal Leaf Tabacos informou nesta quinta-feira, 2, que a partir da próxima segunda-feira, 6, reiniciará todas as suas atividades, com exceção do setor de Destala Manual. Segundo a empresa, os empregados que fazem parte dos grupos de riscos continuam sendo orientados a permanecerem em casa. A empresa salientou que continuará seguindo todas as medidas preventivas contra o contágio da Covid-19 recomendadas pelas autoridades públicas da saúde a fim de priorizar a segurança e saúde de todas as pessoas envolvidas com a empresa.

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Prevenção

Todas as empresas destacaram que vão seguir protocolos rigorosos para evitar a disseminação da Covid-19. A maioria delas irá operar com o mínimo de pessoas possível em suas instalações como forma de reduzir fluxos, contatos e aglomerações de trabalhadores. Da mesma forma, solicitam que o produtor compareça às empresas de forma individual, para evitar aglomerações.

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Safra 2020/2021

Apesar das diversas restrições para evitar a disseminação da Covid-19, entre elas o fechamento de algumas empresas do setor de tabaco, a safra 2020/2021 não será afetada. O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, ressaltou que a entrega de insumos está sendo realizada, mas de forma diferente de anos anteriores. “Os produtores estão recebendo neste período apenas os insumos para preparar os canteiros. O restante do material será levado em outra ocasião”, explicou. “Vai dar mais trabalho e aumentar os custos, pois os caminhões se deslocarão mais vezes. No entanto, todos os insumos deverão chegar na hora certa na casa do produtor.” Ainda de acordo com Werner, quase todos os produtores da região baixa do Vale do Rio Pardo já foram atendidos.

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