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No verão, cresce incidência de ataques de animais peçonhentos

Foto: Banco de Imagens

Cobras em lavouras são comuns nesta época. Picada requer atendimento imediato | Foto: Giovane Weber

Se o período de verão permite passeios ao ar livre e o uso de roupas mais leves, também exige cuidado redobrado em relação aos acidentes com animais peçonhentos. Cada vez mais, cobras, aranhas, escorpiões, algumas espécies de lagartas (taturanas) e abelhas vêm se inserindo no meio urbano, empurrados pelo constante crescimento das grandes cidades. O clima úmido e quente é ideal para o aparecimento destes animais, que invadem também lavouras e terras produtivas.

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Somente em 2019, Santa Cruz do Sul registrou 106 acidentes com animais peçonhentos. Os meses do ano passado com maior incidência de ataques foram janeiro, fevereiro e dezembro, com 20, 14 e 10, respectivamente. Em contrapartida, os meses mais frios, como maio, junho e julho, registraram apenas quatro, seis e três ataques.

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No primeiro mês de 2020, foram quatro ocorrências. “No verão as pessoas saem mais de casa, vão para as praias e matas e utilizam calçados abertos e roupas mais curtas. Isso propicia mais possibilidades para um ataque”, ressalta a enfermeira e responsável pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul, Luciane Weiss Kist.

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Segundo ela, quem for picado ou mordido por um animal peçonhento deve procurar imediatamente o Pronto Atendimento, a UPA ou o Hospitalzinho. “Lá chegando essa pessoa é atendida por um médico, que faz uma avaliação. Se ele achar necessário, conforme a gravidade, pode encaminhar para outra instituição hospitalar”, ressalta Luciane.

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Nestes casos, os médicos utilizam o auxílio do Centro de Informações Toxicológicas (CIT). “Eles ligam para lá, fornecem informações sobre o acidente e solicitam orientações sobre o número de ampolas de soro que devem ser utilizadas no paciente. Depois coletam o sangue para avaliar a necessidade de mais aplicações.”

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Dentre os antivenenos aplicados estão os soros antibotrópico, antielapídico, anticrotálico (também conhecido como antiofídico), antilonômico e antitetânico, conforme cada situação. Estas doses ficam armazenadas sob temperatura ideal em sala no setor de Vigilância Epidemiológica, dentro da Secretaria Municipal de Saúde.

Com a realização das intervenções médicas, o setor de Vigilância Epidemiológica elabora um banco de dados. As informações sobre todos os tipos de atendimentos são então analisadas e, se forem consideradas anormais, são organizadas ações de combate. “Quando percebemos muitas doenças de um tipo, ou acidentes de um determinado animal, providenciamos intervenções para contrapor essas situações”, afirma a enfermeira Luciane Kist.

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