A Polícia Civil de Rio Pardo investiga o assassinato de um morador de Cruz Alta, encontrado morto na manhã dessa quinta-feira, 10, nas margens da estrada-geral de Passo do Adão. Patrick Brum Dall Ongaro, de 30 anos, era motorista de aplicativo e teria dirigido até Rio Pardo no último dia 28, supostamente para buscar algum tipo de encomenda. Desde então, não foi mais visto com vida. A hipótese é de que foi atraído para uma emboscada.
Para a Polícia Civil, Patrick possivelmente foi vítima de um crime encomendado. Ele desapareceu após deixar sua cidade, no Noroeste do Estado, para vir até o Vale do Rio Pardo buscar uma suposta encomenda.
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De acordo com o delegado responsável pela investigação, Anderson Faturi, o cadáver apresentava um corte no pescoço. A polícia acredita que o assassinato teria ocorrido no mesmo dia em que Patrick foi dado como desaparecido. “As investigações apontam que ele foi morto no dia 28. O estado em que o corpo se encontra também sugere isso”, revelou o titular da delegacia de Rio Pardo.
Faturi disse que a polícia chegou ao cadáver após investigações, mas preferiu manter em sigilo as pistas que levaram os agentes até Passo do Adão. Segundo ele, a apuração indica também que a vítima foi deixada já sem vida no local. O corpo estava em um terreno situado a cerca de dez metros da estrada, envolto em um cobertor, próximo a um bosque de eucaliptos. A carteira com documentos e cartões de banco ainda estava junto à vítima.
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Carro foi utilizado em outro homicídio
O veículo que Patrick dirigia, um Chevrolet Ônix de cor branca, foi usado em outro homicídio na cidade de Rio Pardo, no mesmo dia do desaparecimento. Na ocasião, um homem de 34 anos morreu após ser baleado no Bairro Fortaleza. O crime aconteceu por volta das 21 horas, e Patrick teria sido visto pela última vez algumas horas antes, no Centro de Rio Pardo. O delegado cogita que ele tenha sido assassinado antes do homicídio no Fortaleza, e que não teria relação com a outra vítima.
Para a polícia, Patrick foi atraído ao município de Rio Pardo para ser assassinado, mas os motivos ainda são um mistério. O morador de Cruz Alta chegou a ser preso por estelionato no ano de 2015. Apesar disso, Faturi acredita que é pouco provável que esse antecedente tenha relação com o seu assassinato. “Já temos alguns suspeitos. Agora temos que trabalhar em busca de provas para confirmar a autoria”, revelou o delegado.
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