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Vera Cruz

Caso Timm está próximo do desfecho

Foto: Reprodução/Facebook

Timm era proprietário de fábrica de barcos em Linha Ferraz, no interior do município

Neste sábado, 18, completam-se três semanas da morte do empresário Gilson Celmar Timm. O homem de 43 anos foi assassinado no fim da noite de 27 de junho com quatro tiros de revólver 38, que o atingiram nas costas e na cabeça. O fato ocorreu junto ao portão da fábrica de barcos da qual ele era dono, em Linha Ferraz, Vera Cruz, no quilômetro 323 da RSC-153 – a três quilômetros do entroncamento com a RSC-287.

As investigações seguem, e os boatos sobre as circunstâncias e possíveis motivos do homicídio ainda são assunto nas rodas de conversa do município. Na segunda-feira após o crime, os dois principais suspeitos se apresentaram à Polícia Civil. Um deles, de 21 anos, é o próprio filho da vítima, e o outro, também na casa dos 20 anos, é um amigo do primeiro. Antes do crime, já existiria uma relação de conflito e animosidade entre Gilson e o filho.

Segundo o depoimento da dupla, teria acontecido uma luta corporal com a vítima. Em dado momento, os dois teriam desarmado Timm e o amigo do filho da vítima teria efetuado os disparos. A alegação, portanto, é de legítima defesa. Após a morte de Gilson, os dois deixaram a cena do crime e foram até a casa da esposa de Timm, na cidade. Ambos relataram o ocorrido, e a mulher acionou a Brigada Militar. Depois, os dois teriam ido embora sem dizer para onde.

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LEIA MAIS: ‘Há diversas circunstâncias ainda a serem analisadas’, afirma delegado

Perícias chegaram
Conforme o delegado responsável pelo caso, Paulo César Schirrmann, da DP de Vera Cruz, com o início das investigações e os depoimentos dos envolvidos, a autoria dos disparos está praticamente esclarecida. No entanto, certas circunstâncias e as motivações do homicídio ainda estão em aberto.

A possibilidade de haver câmeras nas redondezas da cena do crime foi descartada, após uma vistoria feita pelos investigadores. Porém, a chegada de novas evidências, principalmente os laudos da necropsia no corpo da vítima e da perícia no revólver calibre 38 utilizado, favorecem um desfecho próximo.

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“As investigações seguem em curso e em ritmo bom. Já foi percorrido um caminho interessante para chegarmos a uma conclusão do inquérito policial”, disse Schirrmann. Segundo ele, ainda existem questões pendentes. “Não podemos antecipar quais são para não prejudicar as investigações. Mas é um caso que está na prioridade e acredito que poderemos ter um desfecho em, no máximo, duas semanas.”

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