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Hospitais recebem medicamentos do kit intubação a partir de terça

Caixas foram armazenadas em câmara fria no depósito de medicamentos do 3º Batalhão de Suprimento, em Nova Santa Rita | Foto: Shyrlana Cabral/3º Batalhão de Suprimento

O Estado recebeu nesse domingo, 14, um lote de Propofol, medicamento do kit intubação que será distribuído a hospitais gaúchos. As caixas foram descarregadas e armazenadas em uma câmara fria do depósito de medicamentos do 3º Batalhão de Suprimento, em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre. O Exército, a pedido da Secretaria da Saúde (SES), está recebendo e separando o material para iniciar a distribuição aos hospitais na terça-feira, 16.

Além do Propofol, chegaram ao Estado nos últimos dias dois outros medicamentos do kit intubação, o Atracúrio e a Epinefrina, esse último comprado pela SES. Os medicamentos do kit intubação são sedativos, relaxantes musculares e bloqueadores neuromusculares para a realização de intubação de pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19.

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“Esses medicamentos que estão chegando, parte comprada pelo Estado e parte enviada pelo Ministério da Saúde, serão distribuídos para hospitais com estoque mais crítico, todos com UTI. Apesar de a responsabilidade de aquisição ser das instituições hospitalares, o Estado está presente buscando auxiliar para garantir o atendimento qualificado à população, cumprindo o seu papel nesse momento crítico e de aumento expressivo na demanda”, explica Lisiane Fagundes, diretora do Departamento de Gestão da Atenção Especializada (DGAE) da SES.

Desde o início da pandemia, a Secretaria Estadual da Saúde trabalha para manter os hospitais abastecidos, já que a escassez de medicamentos para intubação e a alta demanda ocorre não apenas no Estado, mas no cenário nacional. O rateio realizado pelo ministério foi baseado em informações do acompanhamento semanal do DGAE que monitora a evolução dos estoques nos hospitais gaúchos.

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“A partir dos dados disponibilizados pelos próprios hospitais, notamos que há uma grande variação do tempo de cobertura dos estoques desses medicamentos entre os hospitais no Estado”, afirma a chefe da Atenção Especializada da SES, Lieli Ceolin. “Preencher, semanalmente, o link disponibilizado aos hospitais é importantíssimo para que tenhamos sempre o cenário mais fidedigno possível dos estoques e consumo”, reforça a diretora Lisiane Fagundes.

Para solucionar um possível desabastecimento, o governo do Estado trabalha em um diagnóstico detalhado dos motivos da falta do medicamento, contatando hospitais e os principais produtores de medicamentos no país.

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