Centenas de pessoas em Minneapolis se despediram nesta quinta-feira, 4, de George Floyd, o homem negro cuja morte sob custódia policial desencadeou uma onda de protestos em todo o país e um debate sobre racismo estrutural. “Todo mundo quer justiça, nós queremos justiça para George, ele vai conseguir”, disse Philonise Floyd, um dos irmãos do homem, em um memorial em uma capela na North Central University, na cidade de Minnesota.
“É louco, todas essas pessoas vieram ver meu irmão, é incrível que ele tenha tocado tantos corações”, disse Philonise, vestindo um terno escuro e um crachá com uma foto de George e as palavras “Não consigo respirar” na lapela.
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A morte de Floyd em maio se tornou o mais recente caso de brutalidade policial contra os afro-americanos, levando a questão da raça ao topo da agenda política, cinco meses antes da eleição presidencial dos EUA, que deve acontecer em 3 de novembro.
O policial Derek Chauvin, 44 anos, foi demitido e acusado de assassinato em segundo grau depois de ter sido filmado ajoelhado no pescoço de Floyd por quase nove minutos, enquanto a vítima ofegava e alertava que não conseguia respirar. A polícia diz suspeitar de que Floyd, 46, usou uma nota falsa para comprar cigarros.
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