Gosto de dividir com os leitores das minhas colunas na Gazeta as experiências com viagens e os prêmios das seguradoras parceiras em minha atuação profissional. Essa disputa tem abrangência nacional e temos a oportunidade de conviver com colegas oriundos de diversos estados brasileiros.
A primeira viagem para o exterior foi a Barcelona, acrescida de um cruzeiro no Mediterrâneo. Nunca esquecerei desse momento. Foi em 1995. Como minha filha mais nova recém havia nascido e minha esposa não pôde me acompanhar, fiz o convite ao amigo André Pflug para viajar como integrante da equipe de marketing da nossa empresa.
Barcelona, a belíssima cidade da Espanha, foi nosso destino inicial. Fomos conhecer a matriz da Maphre, que acabara de adquirir a brasileira Paulista Seguradora. Fomos conhecer o presidente internacional da companhia, que nos recebeu com um jantar de boas-vindas. Nessa visita aconteceu-me algo inusitado. A recepção seria no 25º andar. Entrei no elevador com alguns colegas e não notei que em segundos já havia chegado. Titubeei e não desci com os demais, e o elevador retornou para o térreo. Notei que havia cometido a primeira gafe. Fiquei quieto para não dar vexame. Jamais havia andado com um elevador ultrarrápido.
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Realizamos um breve tour pela cidade e embarcamos no navio que nos levaria em um cruzeiro pelo Mediterrâneo. Na primeira ancoragem, conhecemos as belezas das ilhas de Palma de Mallorca e Ibiza, praias famosíssimas da Espanha. Chamou-me a atenção o sobe e desce dos aviões. Impressiona pela quantidade. Os gigantes passam voando baixo na praia, assustando os veranistas. Notei que alguns dos meus colegas brasileiros trataram de correr com medo que fossem atingidos pelas aeronaves.
Um passeio inesquecível em Palma de Mallorca foi a visita à Caverna de Gênova. Fomos guiados em pequenos grupos por essas fantásticas cavernas, cuja profundidade é de 36 metros. Não se pode fotografar com o flash ligado.
A descida por uma escadaria é deslumbrante. Em silêncio, a nossa visão não quer perder um detalhe da paisagem desenhada caprichosamente pela natureza, como as estalactites que se formam ao longo de milhares de anos com a mistura da água, que penetra nas rochas arenosas, e cria com os minerais variadas combinações que se penduram no alto das rochas. Essas formações crescem alguns milímetros por ano.
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Esse trajeto se faz em 45 minutos e na sua base há um lago. Emocionante é a apresentação de uma dupla de violinistas, que interpretam músicas suaves que surgem das profundezas de um túnel escuro. À medida que se aproximam dos turistas, a emoção toma conta de cada um que assiste ao espetáculo.