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PÓS-ENCHENTE

Contabilidade Ambiental é alternativa para empresas

Clari Schuh: plano de ação com os clientes. Foto: Albus Produtora

A necessidade de planejamento e adaptação aos eventos climáticos no Brasil coloca em evidência a Contabilidade Ambiental. A área é vista como uma possibilidade, tanto em relação à responsabilidade social corporativa quanto no planejamento e criação de estratégias para redução de riscos e problemas fiscais, em decorrência de alteração emergencial de leis.

Segundo a diretora de Comunicação do Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Rio Pardo (Sindicontábil), Clari Schuh, as empresas já adotam a Contabilidade Ambiental. Sua repercussão está diretamente ligada à responsabilidade social corporativa, envolvendo o compromisso das empresas em agir de maneira ética e contribuir para o bem-estar da sociedade.

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“Os eventos climáticos extremos levaram ao fechamento de negócios de diversos segmentos e portes de atuação. O papel dos profissionais da Contabilidade torna-se ainda mais importante, contribuindo para estabelecer um plano de ação junto com o cliente, sempre atento às mudanças da legislação, o que pode incluir benefícios fiscais”, esclarece.

Clari, que também é contadora, ressalta que o contexto atual exige estratégias de gestão de riscos e planejamento fiscal e econômico, bem como a criação de planos de contingência nos âmbitos empresarial e de gestão pública.

“Mesmo que com desafios – a exemplo da mensuração precisa do impacto ambiental; da complexidade regulatória e dos custos para implementação, especialmente para empresas de menor porte –, o uso da Contabilidade Ambiental será uma alternativa para empresas a partir de agora”, garante.

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Futuro

Ao verificar as projeções climáticas para o Vale do Rio Pardo, Clari destaca que o cenário é preocupante. “O aumento da frequência e da intensidade de eventos climáticos extremos deve ser uma preocupação de todos”, afirma.

Ela lembra que isso traz impactos econômicos como perda na agricultura, sobre culturas como soja, milho e arroz; consequências para a pecuária – redução dos rebanhos bovino e suíno, por exemplo – e prejuízos à infraestrutura e produção, no caso das indústrias. Segundo ela, é papel das autoridades estaduais e municipais, juntamente com autoridades federais, atuar na gestão de crises e criar políticas públicas eficazes de adaptação climática.

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