Foi concluído na tarde dessa segunda-feira, 31, o inquérito policial referente ao assassinato mais recente registrado em Rio Pardo. A Polícia Civil indiciou um homem de 39 anos pelo crime de homicídio qualificado, com a qualificadora – dispositivo que pode ampliar a pena – elencada pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele teria sido o autor dos golpes que vitimaram Maria de Fátima Brito Vieira, de 40 anos.
O caso aconteceu na noite de 21 de julho, na residência do acusado, na Rua Benjamin Franklin, no Bairro Ramiz Galvão. No entanto, somente no dia 22 o autor acionou a Brigada Militar para revelar que havia um cadáver trancado em sua casa há um dia. Para o delegado Anderson Faturi, ficou claro que o consumo de bebida foi o estopim para o caso.
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“Acredito que o álcool foi um combustível para a tragédia. Os motivos não vamos ficar sabendo, a não ser que o autor nos conte, mas os dois envolvidos iniciaram aquela noite bebendo em um bar da cidade, depois foram para a casa dele, onde ingeriram mais bebida alcoólica. Não sabemos se usaram também algum tipo de droga, mas no local foi encontrado um cachimbo utilizado para fumar crack”, explicou o delegado.
Em depoimento muito controverso, o autor do crime admitiu que desferiu facadas; no entanto, afirmou que tinha acertado um homem, que teria invadido sua casa para “desová-lo”, mas que após luta corporal foi atingido pelos golpes efetuados por ele.
“O autor disse que agrediu essa pessoa, e depois saiu de casa e passou o cadeado na porta. E só no outro dia falou para um conhecido que tinha feito uma besteira. A Brigada Militar precisou arrombar a porta para acessar a residência e, quando entrou, se deparou com uma mulher seminua, já morta”, salientou Faturi.
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Para o delegado, ficou claro que o homem assassinou a mulher, e não houve participação de um terceiro envolvido. “Ao longo desses últimos dias, tomamos vários depoimentos de pessoas que nos confirmaram que viram autor e vítima juntos na noite do crime, e que ambos tinham ingerido bebida alcoólica”, enfatizou o responsável pela Polícia Civil de Rio Pardo.
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O inquérito de 60 páginas será encaminhado nesta terça-feira, 1º, ao Poder Judiciário. O homem de 39 anos teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. Seu nome foi mantido em sigilo pelas autoridades policiais. O facão utilizado no assassinato foi apreendido na casa do indiciado. Laudos da cena do crime e no corpo da vítima ainda não foram finalizados e serão anexados ao procedimento posteriormente.
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