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Consumidor vai gastar mais com a ceia de Natal neste ano; veja

Dos nove itens pesquisados em cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul, o quilo do peru foi o que apresentou maior alta

A ceia de Natal dos santa-cruzenses vai estar mais cara neste ano. É o que mostra a pesquisa realizada pela Gazeta do Sul na tarde dessa quarta-feira, 30, em cinco supermercados de Santa Cruz do Sul. Foi constatado o aumento de 3,29% em relação a 2021. Se comparado a 2020, a diferença é ainda mais significativa e a alta registrada em dois anos é de 38,15%.

Os nove produtos pesquisados estão entre os mais consumidos no jantar natalino, como carne de peru, panetone e espumante. A média da compra ficou em R$ 186,87, 3,29% a mais que no ano passado, quando a lista somou R$ 180,91. 

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A variação é grande entre os estabelecimentos, o que mostra que pesquisar vale a pena. No supermercado com preços mais em conta, os itens saem por R$ 176,88. No que apresentou valor mais elevado, a cesta natalina custa R$ 195,62. O levantamento considerou o preço do quilo das carnes pesquisadas, e não o valor total do produto quando levado à balança.

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O item que apontou a maior alta, se comparado a 2021, foi o peru congelado. No ano passado, a média do preço do quilo era de R$ 25,48 e agora subiu para R$ 32,15, o que representa uma elevação de 26,17%. Assim como no levantamento feito pela Gazeta em 2021, a lata de 450 gramas do pêssego em calda também continua tendo aumento de preço. Nesta última pesquisa de 2022, a alta registrada no produto foi de 14,96%.

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*Importante: a média do preço dos produtos e do total das compras é analisada levando em conta todos os cinco supermercados visitados, e não apenas os preços mais baixos e mais altos dispostos na tabela. A pesquisa foi realizada por volta das 15 horas dessa quarta e leva em conta as marcas que são líderes de mercado em seus segmentos.

Somatório acaba por onerar consumidor

De acordo com o professor economista Luiz Antonio Morais do Nascimento, os brasileiros deverão cada vez mais ajustar seus recursos. “Neste final de ano, os gastos serão maiores. Os preços dos produtos consumidos tradicionalmente nessas datas sofreram reajustes substanciais, dada uma conjuntura ainda desfavorável”, explica.

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Nascimento salienta que vários fatores impactam esse processo. “Grande parte das economias estão sofrendo com processos inflacionários, desabastecimento, escassez de commodities, matérias-primas, logísticas com preços extremamente elevados, energia, insegurança e muitos dos processos produtivos com custos enormemente alterados. A economia, como uma corrente, reflete seus efeitos”, acrescenta. 

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Ao se observar o quanto custa um chester no mercado, segundo o economista, nesse valor está a alta no preço do milho, dos fretes de deslocamento do produto até o consumidor final, da energia elétrica do balcão frigorífico e da mão de obra. “É um somatório de situações que acaba por onerar ainda mais o consumidor final. Processos inflacionários são extremamente danosos a quem menos ganha, estes sofrem as maiores perdas. Assim, as comemorações de final de ano, tão merecidas após tantos sacrifícios de um período difícil, ficarão reduzidas.”

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