A ejaculação feminina é um dos temas mais controversos da sexualidade. Enquanto muitas mulheres dizem ejacular com relativa facilidade, outras fazem de tudo para conseguir sem sucesso. Muita gente acha que a ejaculação feminina não existe e não passa de uma lubrificação vaginal.O fato é que a ejaculação feminina ocorre para menos de 5% das mulheres em algum momento de sua vida sexual.
O que muitos não sabem é que a mulher ejacula durante o ato sexual em forma de jato, no qual pode ser confundido com urina. Além disso, ela ocorre quando a mulher tem orgasmo, ou seja,ela sente um grande prazer e libera um líquido viscoso e incolor, sem cheiro e conhecido como ejaculação.
Diferentemente do homem, na mulher este líquido pode ser levemente adocicado ou inodoro, sai da uretra e é produzida pelas glândulas Skene, como é chamada a próstata feminina. Estas glândulas que estão localizadas no lado da uretra da mulher, perto da entrada da vagina, são responsáveis por liberar o líquido que representa a ejaculação durante o contato íntimo.
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Segundo Fabiane Dell’ Antônio, fisioterapeuta e consultora sexual, o líquido ejaculado não tem relação com a lubrificação vaginal. “A lubrificação ocorre antes do orgasmo e é produzida pelas glândulas de Bartholin. Enquanto que a ejaculação acontece no clímax do contato íntimo e o líquido é liberado através do canal da uretra pelas glândulas de Skene”, revela.
O que muitas já sabem é que todas as mulheres podem ter orgasmos, mas o que poucas sabem é que nem todas as mulheres têm a capacidade fisiológica de ter uma ejaculação, o que pode também variar muito, pois, algumas podem ter uma quantidade excessiva de líquido, o que pode até prejudicar o prazer do casal. Isso ocorre porque o excesso deste líquido atrapalha a sensibilidade na hora de sentir a fricção do pênis nas paredes vaginais e na região do ponto G.
Como ocorre
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A ejaculação ocorre após a mulher atingir um grau de excitação com sensações de prazer, assim haverá contrações rítmicas dos músculos do assoalho pélvico que pressionam a uretra e as glândulas locais, estas por sua vez, liberam este líquido com pressão. Deste modo, as glândulas de Skene são estimuladas e liberam a ejaculação para o canal vaginal durante o orgasmo.
“São poucas as mulheres que ejaculam, e isto não qualifica a atuação a mulher na cama, afinal muitas mulheres sentem prazer e são consideradas “boas de cama” e não ejaculam”, completa Fabiane.
Nas mulheres que conseguem ejacular e possível se observar algumas características como, músculos do assoalho pélvico fortalecidos, experiência sexual, emocionalmente relaxadas e descontraídas, dona de si, confortável com a situação e parceiro(a), sentem intimidade com a situação e muito prazer.
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