As obras do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) da Proteína de Venâncio Aires estão paradas por falta de verba. O projeto, orçado em R$ 622 mil, conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mas os repasses deixaram de ser feitos e a Invicta Construtora, empresa vencedora da licitação, interrompeu o serviço. Com isso, a previsão de conclusão para 2022 e início da operação em 2023 não deve se confirmar e não há expectativa de quando irá ocorrer.
Conforme o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Nelsoir Battisti, o Município está em contato com o ministério para tentar resolver a questão. “A empresa já fez até mais do que estava previsto e, até agora, não houve retorno do governo federal em relação aos pagamentos. É isso que está trancando a obra”, explica. Battisti ainda se mostra pessimista em relação a uma possível retomada. “Infelizmente não vejo uma luz no fim do túnel, está muito trancado em Brasília.”
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Ainda segundo o secretário, o problema não é exclusivo do CVT, mas se estende para outros projetos financiados com recursos federais. O mesmo ocorre com a construção da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Xangrilá, no bairro de mesmo nome.
A obra, que deveria ter sido finalizada no ano passado para atender 188 crianças, ficou mais de dois anos sem repasses e ainda não está concluída. “O governo federal tem falhado em diversas situações”, afirma. A demora acaba também encarecendo a obra. “Veja o quanto a construção civil ficou mais cara nesse período, tudo aumentou de preço”, observa Battisti.
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