O ousado projeto para erguer uma ponte para veículos sobre o Rio Pardo, entre as localidades da Rebentona, em Candelária, e Paredão, em Vale do Sol, ganhou um impulso importante nesta semana. A bióloga Danúbia Favaretto e a engenheira ambiental Katherine Miorando, da empresa Inovate Solucões Ambientais e Industrias, contratada para providenciar as licenças ambientais da futura travessia; e os engenheiros civis Murilo Monteiro e Amanda Leite, da empresa Moura Monteiro, contratada para realizar a fundação da estrutura, estiveram no local na manhã de quarta, 29. A comitiva esteve acompanhada do diretor da GM Montagens Industriais, Volmir Monteiro, que irá coordenar a desmontagem, transporte e montagem dos três módulos da ponte metálica sobre o Rio Pardo.
A visita técnica foi acompanhada pelo vice-prefeito de Candelária, Cristiano Becker, pelo secretário de Administração, Jorge Mallmann, e por representantes do Departamento Municipal de Meio Ambiente. De Vale do Sol, participaram da agenda o prefeito José Valtair dos Santos e o vice-prefeito Alexandre da Mota.
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De acordo com a equipe técnica, a licença para a remoção dos módulos será concedida pelo município de Quaraí, cidade onde estão fixados junto à linha férrea desativada desde a década de 1980. A equipe técnica acredita que em cerca de 15 dias será expedida essa licença, que permitirá o início da operação de desmontagem dos dois módulos de 20 metros e um de 40 metros pelo município de Quaraí.
Volmir Monteiro explica que as estruturas de 20 metros serão transportadas inteiras. Apenas a de 40 metros será cortada e depois soldada no local da futura ponte. Monteiro acredita que em 45 dias poderá ser concluída a operação de desmontagem e transporte do material até Candelária. Em paralelo, a Inovate irá trabalhar para a licença ambiental no local onde será erguida a travessia, ligando a Rebentona à localidade de Paredão. Segundo a bióloga Danúbia, essa licença se torna mais complexa por envolver dois municípios e o processo ocorre a nível estadual.
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A autorização da Fepam irá permitir o início da construção dos quatro pilares de sustentação da ponte. Serão dois em cada margem, sem a necessidade de sustentação no meio do rio. Cada etapa da operação foi explicada pelos técnicos aos representantes de Candelária e Vale do Sol. O projeto da ponte está sendo acompanhado de perto pelo senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP), contando também com o apoio da iniciativa privada, com recursos já assegurados do Sicredi e do Instituto Ling.
O vice Cristiano Becker destacou a importância da nova travessia para os dois municípios e para toda a região, solicitando um esforço de todos os envolvidos para que a inauguração seja viabilizada até julho deste ano. “Com certeza, será um marco histórico das comemorações do centenário de Candelária”, enfatizou.
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