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Santa Cruz

Construção de casas populares deve começar no próximo semestre

Duas empresas entregaram propostas para a licitação da construção de 563 casas populares em Santa Cruz do Sul. A WRocha Engenharia, de Goiânia, e a venâncio-airense ALM Engenharia disputam a chamada pública para a realização dos empreendimentos. Paralelo ao processo, equipes da Prefeitura dão sequência à conferência da lista de famílias que necessitam de moradia.

Conforme a secretária municipal de Habitação, Helena Hermany, é necessário que se faça uma conferência de toda a documentação apresentada pelas construtoras, para então dar sequência à licitação. A abertura dos envelopes com as propostas ocorreu na segunda-feira. “O setor de licitação está trabalhando para concluir esta etapa ainda nesta semana.”

A previsão é de que a obra das 563 residências, dividida em dois lotes, tenha início já no segundo semestre deste ano. “Para isso, nós estamos ainda visitando famílias da antiga lista, para poder encaminhar essa atualização à Caixa Econômica Federal”, explica.

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Segundo Helena, até o fim do mês, a pasta da Habitação terá a atualização do déficit habitacional. “A lista antiga tem cerca de 700 nomes. Porém, muitas dessas pessoas já foram incluídas em outros programas e algumas nem estão mais em Santa Cruz.”

Depois desse mapeamento, a Caixa irá cruzar os dados dos inscritos e indicará quais as famílias da nova lista têm condições de participar do projeto habitacional. “Na sequência terá início o trabalho social com as famílias que forem selecionadas”, ressalta Helena.

“A expectativa é muito grande”, diz mecânico

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Na “Rua das Carrocinhas”, no Loteamento Beckencamp, Bairro Dona Carlota, o mecânico Vanderson Marlon Rodrigues de Mello já sonha com o dia da mudança. A família de Mello se encontra entre as prioridades da área da Habitação e já está inscrita na lista que a Prefeitura atualiza.

Quando chove, a casa dele fica rodeada de lama. Nela moram Mello, a esposa Tainá da Silva e o pequeno Marlon Natan da Silva Mello, filho do casal, de 2 anos. Ao lado, reside a mãe de Tainá, Maria Neli da Silva. “Aqui é muito ruim de morar, a expectativa por uma mudança é muito grande”, frisa o mecânico.

A sogra de Mello conta que uma equipe da Prefeitura visitou as famílias da rua ainda em dezembro do ano passado. “Nós estaremos nesta nova lista da casa própria. No novo loteamento, eu só quero que a gente fique morando bem pertinho, como agora”, deseja Maria Neli.

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Nessa terça-feira, para matar um pouco da curiosidade, Maria Neli, o genro e o neto foram com a Gazeta do Sul conhecer um dos dois possíveis novos endereços deles. No loteamento Mãe de Deus, no Bairro Santuário, a dona de casa já consegue imaginar a morada nova. “Vai ser de material, né? As ruas estão todas desenhadas. Vai ser muito bom morar aqui.”

SAIBA MAIS

O projeto para construção das 563 casas populares está orçado em R$ 42 milhões. Os recursos serão recebidos do governo federal a fundo perdido. Isso quer dizer que nem o Município, muito menos os futuros moradores, precisarão pagar pelo empreendimento.

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Serão dois loteamentos: o Santa Maria terá 163 residências e será construído em uma área do Bairro Dona Carlota. O outro se chamará Mãe de Deus, terá 400 unidades habitacionais e vai ficar no Bairro Santuário.

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