Em decorrência do desaquecimento da economia brasileira o setor da construção civil registrará o fechamento de 500 mil postos de trabalho no País em 2015 e, no Estado, serão perdidos 40 mil empregos. A previsão foi feita pelo presidente do Sinduscon-RS, Ricardo Antunes Sessegolo, ao ser empossado para uma segunda gestão consecutiva, em solenidade realizada nesta segunda-feira, 19, às 20 horas na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre.
Conforme o dirigente, outro problema diz respeito aos atrasos de pagamentos às empresas que executam obras para o programa Minha Casa, Minha Vida. A inadimplência do governo está gerando um clima de incerteza total, levando centenas de empresas à insolvência, acrescentou.
Em sua manifestação, Sessegolo afirmou que a prioridade para as empresas do setor, nesta conjuntura, é sobreviver, o que exige aumentar a sua competitividade, reduzindo custos e identificando nichos de mercado. “Isto para que possamos ficar vivos enquanto o país não reencontra o rumo da retomada do crescimento, o que só acontecerá com as indispensáveis reformas estruturantes, o que, por sua vez, exige um urgente consenso nacional”.
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Na ocasião, Ricardo Sessegolo colocou em segundo plano as questões econômicas e políticas, para convidar os presentes a participar de uma campanha liderada pela Fiergs, com o objetivo de contribuir na reconstrução das moradias atingidas pelas chuvas, que deverão castigar ainda mais o Estado até dezembro.