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Consórcio pode viabilizar custeio do Geoparque Vale do Rio Pardo

Pontos de preservação, como o Morro Botucaraí (ao fundo), em Candelária, compreendem a área territorial do Geoparque

A Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp) empreende esforços para tornar realidade o Geoparque Vale do Rio Pardo. Lançado oficialmente em julho do ano passado, o projeto vai envolver oito municípios da região – Candelária, Vale do Sol, Vera Cruz, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Passo do Sobrado, Vale Verde e Venâncio Aires. Todos eles têm potencial turístico e paleontológico e poderão, a partir de um único empreendimento, aliar a preservação do meio ambiente com o turismo, tornando possível a valorização da natureza e o desenvolvimento da economia.

Conforme o presidente da entidade, Djalmar Marquardt, o Geoparque da região tem como modelo o Caminhos dos Cânions do Sul, já reconhecido mundialmente pela Unesco, e que reúne sete municípios entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, totalizando uma área de 2.830 quilômetros quadrados. Segundo ele, cada município integrante daquele Geoparque contribui com R$ 5 mil mensais para administrar o projeto. Esse rateio do custo para a criação da estrutura administrativa e viabilidade para o estudo técnico são condições impostas para o reconhecimento internacional.

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Segundo Marquardt, os estudos de orçamento indicam que o custo mensal para administrar o Geoparque da região irá variar de R$ 20 mil a R$ 25 mil. “Esse é o valor que os oito municípios terão que dividir para podermos iniciar os trabalhos. Vamos precisar de um administrador que tenha expertise em geoparques, de um geólogo (já está definido o nome de Enoir Greiner, diretor ambiental da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul – ACI) e de mais um auxiliar administrativo. A estrutura física poderia inicialmente funcionar junto à sede da Aturvarp”, disse.

A partir desse levantamento de custos, o objetivo é seguir os trabalhos de sensibilização dos gestores municipais para dar andamento à criação do Consórcio Intermunicipal do Geoparque Vale do Rio Pardo. Além de reuniões os municípios, Marquardt pretende organizar um roteiro de visitação, com os prefeitos, pelo Geoparque da Quarta Colônia, na região central do Estado, que igualmente é reconhecido pela Unesco.

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“Também seguiremos divulgando a importância que esse projeto terá para o desenvolvimento de toda a região, tanto no turismo quanto na preservação do nosso potencial paleontológico”, acrescentou, relatando que no mês de fevereiro, por exemplo, o projeto do Vale do Rio Pardo será apresentado no 1º Fórum Nacional de Geoparques. que ocorrerá em Porto Alegre.

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Certificação poderá atrair turistas e recursos à região

Quando o Geoparque for certificado pela Unesco, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), a região vai entrar na rota mundial e se tornar um dos destinos de turismo e pesquisa científica na paleontologia. Isso representará um marco na história do turismo da região, que poderá ser desenvolvida econômica e socialmente.

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Para obter essa certificação, o presidente da Aturvarp explicou, em ocasiões anteriores, que está sendo seguido o manual de Desenvolvimento de Projetos Turísticos de Geoparques no Brasil, editado pelo Ministério do Turismo, que prevê quatro fases e pode durar, em média, cinco anos. “Estamos trabalhando há um ano e meio nesse projeto e acreditamos que poderemos avançar rápido, com a ajuda dos municípios”, enfatizou.

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Além de beneficiar os municípios envolvidos, seja de forma científica ou com a atração de recursos para a pesquisa paleontológica, através das universidades e organismos internacionais, serão reforçados potenciais já explorados, como o Museu Paleontológico de Candelária e pontos turísticos como a paleotoca no Parque da Gruta, em Santa Cruz do Sul. O Geoparque Vale do Rio Pardo tem extensão de Candelária a Venâncio Aires, na qual concentra uma riqueza de fósseis de espécies de animais inéditos.

Entenda

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