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Criança e adolescente

Conselho Tutelar de Santa Cruz elege mais um suplente

Conselheiros atuam na proteção de crianças e adolescentes | Foto: Cottonbro/Pexels

O Conselho Tutelar de Santa Cruz do Sul elegeu nessa quarta-feira, 1°, Diego Cristovão de Oliveira como novo conselheiro tutelar suplente. Ele foi o único considerado apto pela comissão eleitoral entre as oito pessoas que haviam se inscrito para participar do certame. Oliveira se juntará aos demais suplentes e vai atuar na substituição dos titulares quando não puderem desempenhar as atividades por motivo de férias, afastamento para tratamento de saúde, entre outras situações.

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No caso dos membros titulares, as eleições ocorrem a cada quatro anos. Para concorrer, é preciso ser brasileiro nato ou naturalizado, ou estrangeiro com visto permanente no Brasil; ter idade mínima de 21 anos; estar quite com as obrigações militares e eleitorais; gozar dos direitos políticos e ter reconhecida idoneidade moral, comprovada por meio de certidões emitidas por instituições civis e militares.

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Ainda é necessário ser residente do município há pelo menos três anos e permanecer residindo durante todo o mandato, ter Ensino Médio completo e reconhecida experiência na área por pelo menos dois anos. Por fim, é vedado ter vínculo como proprietário ou funcionário de estabelecimentos que sofrem fiscalização do Conselho Tutelar, como bares e boates, entre outros. Depois de eleitos, todos passam por um curso intensivo para aprender os aspectos técnicos e operacionais da função.

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Entenda

Entre as funções do cargo de conselheiro tutelar, que são definidas pela Lei 8.069/1990, estão atender crianças e adolescentes, prestar suporte a pais e responsáveis, encaminhar casos à autoridade judiciária competente, fazer cumprir as determinações da autoridade judiciária, representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar.

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Após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou adolescente junto à família natural, auxiliar os demais órgãos no cumprimento das medidas de proteção e controlar a infrequência e abandono escolar. Outra exigência é a dedicação exclusiva, ou seja, o conselheiro titular não pode exercer outra atividade remunerada durante o exercício do mandato.

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Conforme o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Éberson Pereira Gonçalves, os profissionais devem cumprir horário conforme o estipulado pelo Executivo municipal e recebem R$ 4.613,23 de salário, R$ 700 de vale-alimentação e mais R$ 100 como vale-feira. A remuneração não gera vínculo empregatício com o município. A próxima eleição deve ocorrer em outubro deste ano e vai escolher os conselheiros tutelares para o período 2024-2027.

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