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Conselho municipal pede ajuda contra o preconceito religioso

Laone, Leandro e Moa: mais valorização

Integrantes de povos de terreiro de Santa Cruz do Sul buscam apoio na luta contra a discriminação religiosa. Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o vice-presidente do Conselho Municipal do Povo de Terreiro, Laone Heinen, explicou que um dos principais papéis do conselho, fundado no início do ano, é a criação de políticas públicas.

Em função disso, foi proposto projeto de lei que busca reivindicar direitos e levar conhecimento à população sobre os grupos que vivenciam a cultura de matriz africana e afro-umbandista em Santa Cruz. O secretário do conselho, Moa Fanfa, explicou que o texto apresenta requisições, como a isenção de taxas para os templos e a tolerância sonora para encontros de fim litúrgico.

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Segundo Moa, muitas vezes as pessoas denunciam as atividades dos grupos por causa do som, mas expressam preconceito contra as comunidades. Laone diz que as reclamações têm tom de preconceito, pois, segundo ele, manifestações de outras religiões não são tratadas da mesma forma. Os integrantes defendem ainda a Lei 10.639, de 2003, que determina que as redes de Ensino Fundamental e Médio, públicas e privadas, ensinem sobre história, luta, cultura e contribuição da população negra a formação da sociedade brasileira.

O presidente do conselho municipal, Leandro Liban, frisou que a lei do alvará específico é necessária dentro do povo de terreiro, e o grupo aguarda o retorno de um pedido feito à Procuradoria Geral do Município. O Conselho Municipal do Povo de Terreiro realiza reuniões abertas às segundas e quintas-feiras, às 9 horas. Os encontros ocorrem na sede da Secretaria de Desenvolvimento Social, no Ginásio Poliesportivo do Parque da Oktoberfest.

Cem terreiros

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Durante a entrevista para a Rádio Gazeta, Moa Fanfa explicou que o povo de terreiro é composto por grupos sociais que vivenciam a cultura de matriz africana e afro-umbandista no Brasil. Mesmo sem um levantamento específico, ele acredita que haja pelo menos cem terreiros em Santa Cruz do Sul. Segundo Leandro, a maioria das celebrações dos grupos são realizadas nos fins de semana, podendo ser sexta-feira, sábado ou domingo. (*Colaborou Ronaldo Falkenback) 

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