Na entrevista coletiva após o jogo contra a Universidad de Chile, o técnico Eduardo Coudet reconheceu que a dinâmica ofensiva, a partir do meio-campo, é o ponto fundamental a ser corrigido e melhorado. Isso já é uma boa notícia, embora a principal seja compreender que o quarteto de meio-campistas titulares usados até aqui dificilmente dará ao time a qualidade e eficiência de que necessita.
Teoria e prática
No papel, o esquema utilizado atualmente no Inter me agrada, desde que o técnico escolha jogadores que, por características e aptidão, possam cumprir na prática aquilo que ele quer. Musto, Lindoso, Edenilson e Patrick não transformam o Inter num time agressivo e competente.
Boa e má notícia
Com a cirurgia de Kannemann, o Grêmio vai para o clássico Gre-Nal 423 sem seus dois principais zagueiros, o que significa um problema a mais dentro do campo. A volta de Matheus Henrique, principalmente, devolve ao Tricolor a dinâmica de meio-campo que dá à zaga um certo respiro. Em forma, Thiago Neves entra na vaga de Luciano, com Diego Souza na frente.
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Sem favoritismo
O Inter terá o fator local, seu ambiente, sua torcida e seu bom momento como trunfos. O Grêmio, apesar das ausências importantes na defesa, joga há quatro anos da mesma forma e virá determinado a apagar a má imagem deixada na derrota para o Aimoré. Assim, não vejo um favorito neste clássico, apenas vantagens e desvantagens de ambos os lados. A Rádio Gazeta FM 107,9 vai contar todos os detalhes a partir das 16h30 de amanhã, direto do Beira-Rio. Bom fim de semana.