Na competição paralela à parte dos gaúchos, ganhar novamente um Gre-Nal, para os colorados, é tirar da cabeça um desconforto emocional muito grande. Aqui no Estado, uma invencibilidade de qualquer um dos lados é desagradável e incômoda. Ao vencer o clássico, o clube, os jogadores e a torcida tiram aquele sorriso meio amarelo do rosto, e voltam-se para a chance real do tetra.
Sonho ou realidade
Desde 2003, quando os pontos corridos chegaram para ficar no Brasileirão, nenhum gaúcho gritou “é campeão!”. O Rio Grande do Sul, com a dupla Gre-Nal, foi vice algumas vezes e, pelo investimento dos ricos Flamengo e Palmeiras, um título gaúcho fica cada vez mais improvável. Pois neste ano atípico, faltando seis rodadas, o Inter, após vencer o Grêmio, aproxima-se de vez da conquista. São perceptíveis a entrega, a confiança e a organização da equipe em cada jogo disputado, encarado como uma decisão. É real a conquista do campeonato.
Consequências
No campo, vitória colorada, mostrando a valentia e indignação para reverter um provável resultado negativo no fim do jogo. O Grêmio de Renato, com 15 empates até aqui, e sem vencer nenhum confronto com os seis primeiros, passa a jogar pelo G4 e o título da Copa do Brasil. Já o Internacional, com a faca nos dentes, terá uma decisão a cada jogo.
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Paga e recebe
Teve dois pênaltis, mas apenas um foi marcado. Roubalheira, crime, complô? Nada disso. Quando é a favor, o erro do árbitro costuma passar em branco a todos. Que se fale mais de erros e acertos dos técnicos. E que sejam respondidas, por tais profissionais, as perguntas gravadas e enviadas.
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