Uma reunião realizada nesta terça-feira, 27, na sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em Luque, no Paraguai, definiu uma alteração significativa para a Copa Libertadores em 2017. A competição passará a ter 42 semanas ao invés de 27 e será de fevereiro a novembro. Haverá um aumento de quatro vagas: 42 clubes disputarão o torneio, contabilizando a fase preliminar. A distribuição por país vai acontecer em um congresso daqui a três semanas. Um anúncio que gerou controvérsia diante da viabilidade foi que a final seria em jogo único em sede neutra, à exemplo do que acontece na Europa.
Uma outra novidade é que dez equipes que não avançarão às oitavas de final da Copa Libertadores terão vaga direta na Copa Sul-Americana, que será realizada de junho a dezembro. Os campeões de cada torneio terão vaga garantida na Libertadores. A Conmebol informou através de um comunicado que as mudanças são resultado de um estudo técnico que visam impulsionar o desempenho esportivo do futebol sul-americano, a harmonização dos calendários de cada país e a sustentabilidade dos clubes do continente.
Com as alterações, a CBF será forçada a reorganizar o modelo da Copa do Brasil. Atualmente, os times brasileiros que disputam a Libertadores entram diretamente nas oitavas da competição nacional depois que o torneio continental chega ao fim. Com a mudança, a tendência é que a Copa do Brasil precise ser organizada em um formato parecido ao que foi adotado até 2012, sem os times da Libertadores.
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